Política

Joaquim Ruiz afirma que G16 não abre mão para escolher candidato

Deputado voltou a dizer que G16 tem forte rejeição ao nome de Teresa Surita como candidata ao Governo do Estado

Em entrevista ao Programa Agenda da Semana, na Rádio Folha AM 1020, no domingo, 27, o deputado estadual Joaquim Ruiz (PODE, antigo PTN) afirmou que o grupo de oposição ao Governo do Estado, formado por 16 parlamentares e conhecido como G16, ainda não tem um nome definido para ao governo nas eleições de 2018. Porém, destacou que deputados não abrem mão da escolha e rejeitam fortemente o nome de Teresa Surita (PMDB).

Além do nome de Teresa, são cogitados o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Jalser Renier (SD) e do empresário Antônio Parima. Ruiz frisou que, apesar da influência do senador Romero Jucá (PMDB) no G16, o nome da prefeita de Boa Vista tem a rejeição de pelo menos dez dos 16 parlamentares. “Estes poderiam migrar para outros grupos políticos, para uma terceira opção ou apoiar o nome de Suely Campos [PP] a reeleição”, afirmou.

Desde o início do mandato da governadora Suely Campos (PP), Ruiz sempre manteve uma postura que ele chama de crítica construtiva. “Apesar de não estar em situação, torci para que esse governo desse certo, pois ela é primeira mulher a comandar esse Estado, e sabemos que mulher tem muito mais sensibilidade que o homem. Ela é uma pessoa com experiência política, já foi primeira-dama, deputada federal e vice-prefeita. Tinha tudo para dar certo. Fez diversas melhorias, mas não tomou um rumo certo”, disso o parlamentar.

Um dos pontos apontados como negativo por Ruiz é o investimento em duas instituições de ensino superior, a Universidade Estadual de Roraima (Uerr) e a Universidade Virtual de Roraima (Univirr). “Não se justifica duas universidades estaduais, quando elas poderiam ter se tornado uma só e recebido maiores investimentos”, exemplificou ao apontar erros em diversas outras pastas que passam por problemas de gestão, como a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc).

Ruiz lembrou que se ofereceu para auxiliar o Governo do Estado por meio de uma secretaria extraordinária de gestão. “Logo no início dessa gestão, eu me ofereci para isso, pois tenho capacidade e experiência para isso, mas minha oferta foi recusada. Acredito que um plano bom de gestão no início do mandato teria feito a diferença”, destacou.

Quanto ao posicionamento em relação à adoção do Distritão, o deputado estadual afirmou que o seu partido é contra. “Os partidos pequenos seriam extremamente prejudicados com isso, inclusive o PODEMOS. As chances de renovação seriam menores, pois teríamos apenas aqueles políticos já conhecidos e que não fizeram a mudança e vão continuar sem fazer. Isso anularia as chances do surgimento de novos nomes”, afirmou.