Política

Jorge Everton protocola pedido de impeachment contra Suely Campos

Alguns dados e informações conseguidas na CPI além de fatos novos listados pelo parlamentar embasaram o pedido

O deputado estadual de Roraima Jorge Everton (PMDB) protocolou nesta segunda-feira (19) o pedido de impeachment da governadora do Estado, Suely Campos (PP), por crime de responsabilidade.

O pedido é embasado a partir do que foi apurado pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Sistema Prisional.

No pedido de impeachment constam como base para a responsabilização da governadora um possível superfaturamento dos contratos emergenciais para fornecimento de alimentação, o pagamento de R$ 3.5 milhões a duas empresas, sem licitação, empenho, nota fiscal e nem mesmo a entrega das mercadorias e serviços adquiridos, além de abastecimento de veículos pela Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (SEJUC).

“A governadora, nos anos de 2015 e 216, provocou afrouxamento no controle da administração pública, negligenciou e foi conivente no acompanhamento dos seus secretários de Estado, diga-se de passagem, os Ex-Secretários da SEJUC à época dos fatos, Josué dos Santos Filho e Uziel de Castro Júnior”, disse o parlamentar

O parlamentar também afirmou que tem fatos novos dentro do pedido de impeachment.

“Nós demos entrada no pedido de impeachment da governadora, tendo com base informações da CPI e fatos novos que chegaram ao conhecimento” disse o parlamentar

Por meio de nota, a Superintendência de Comunicação da Assembleia Legislativa de Roraima informou apenas que o protocol confirmou a entrada do pedido de impeachmen  por crime de responsabilidade contra a governadora Suely Campos. “O pedido de impeachment será analisado pela presidência da ALE-RR”.

OUTRO LADO – Para o governo de Roraima, o pedido de impeachment da governadora Suely Campos é uma aberração jurídica, “forjada pelo deputado Jorge Éverton e pela oposição da Assembleia Legislativa que teve contratos desfeitos na gestão da governadora Suely Campos, inclusive no fornecimento de alimentação para o sistema prisional”.

Segundo a nota enviada pelo governo, tão logo seja notificada, a chefe do executivo comprovará a inexistência de crime.