Entretenimento

Jovem cria e costura os próprios cosplays

Não é apenas um hobby, mas uma profissão. Além de participar e vencer vários campeonatos de cosplay, Thalyta Yohane, de 21 anos, encara se vestir como personagens de animes e quadrinhos como trabalho, afinal, a maioria das ‘fantasias’ são feitas por ela mesma com ajuda de sua maior incentivadora, sua mãe.

Ela conta que iniciou no mundo dos cosplays há quatro anos, com a personagem Hinamore do anime japonês Bleach, do qual se diz ser fã de carteirinha, algo que ajuda na hora de interpretar o personagem.

“É difícil escolher. Adoro todos os personagens que já fiz cosplay, mas posso dizer alguns favoritos como Crystal Maiden, Junko Enoshima e Sakura Kinomoto”. Além de se vestir, Yohane explica que é preciso conhecer os personagens e interpretá-los. A dedicação começa não apenas na hora de criar as peças, mas ao ficar por dentro de cada historia.

“O cosplay é a caracterização de um personagem já existente. Diferente de fantasia, o cosplayer deve, além de se vestir do personagem, também interpretá-lo. É um hobby mundialmente conhecido e existem competições extremamente grandes para ele. É algo muito divertido que todos podem fazer”, conta.

Uma das personagens mais caras e difíceis de construir foi o da personagem Miss Fortune, do jogo League of Legends.

“Sobre os valores é relativo. É um hobby caro, ainda mais com o aumento do dólar. Nos cosplayer importamos muitas coisas, mas é sempre bom estipular no valor de 300 reais pra cima. Existem cosplayes em outros lugares do mundo que chegam a gastar 10 mil reais em um cosplay. Vai depender muito”.

Todo esse trabalho tem um resultado positivo, Yohane tem fãs em todo o Brasil e amigos que fez para dividir a paixão pelo cosplay e mundo dos personagens. “Existem muitos que acompanham meu trabalhão, sou muito grata a eles pelo incentivo, e por eles sempre dou o meu melhor. Quando você gosta de uma coisa, tudo fica mais divertido e prazeroso. Tem que se esforçar muito, ter paciência. É uma das culturas mais belas do mundo. Sua filosofia é, para mim, a mais encantadora, me cativa e me incentiva no meu modo de vida. Eu me caracterizar como um dos personagens dos mangás é uma das coisas que mais amo fazer”, finaliza.