Política

Jucá: “Por R$ 150 mil não se vende MP nem na feira do Paraguai”

Senador rebate com ironia acusação de delator de que recebeu propina da Odebrecht

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), rebateu com ironia ontem a acusação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho de que seu filho, o ex-deputado Estadual Rodrigo Jucá (PMDB-RR), teria recebido R$ 150 mil do departamento de propinas da empreiteira na campanha de 2014, quando Rodrigo concorreu como vice na chapa derrotada do então governador de Roraima, Chico Rodrigues (PSB).

O peemedebista é suspeito de receber dinheiro em troca da aprovação de medidas de interesse da empreiteira no Congresso Nacional.

“Não tem sentido alguém pensar que vai se vender aqui uma medida provisória por R$ 150 mil. (Por) R$ 150 mil não se vende medida provisória nem na feira do Paraguai”, disse Jucá, em entrevista ao programa Moreno no Rádio, na rádio CBN.

“É uma piada dizer um negócio desse e sabendo da relação que tenho com a classe econômica do Brasil. Eu tenho um respeito, eu tenho uma admiração, eu tenho uma relação consistente de discussão econômica com as grandes empresas, as centrais sindicais, todos os setores, porque eu sou respeitado aqui. Jamais eu faria um absurdo desse”, defendeu-se.

Lista de Fachin – Citado em cinco inquéritos, Jucá, que também é presidente nacional do PMDB, está entre os políticos que vão ser investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por determinação do ministro Edson Fachin.

Com informações da EBC