Política

Jucá se diz 'tranquilo' e afirma que seguirá na liderança do governo

Por unanimidade, Primeira Turma do Supremo tornou senador réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Logo após se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente nacional do MDB, Romero Jucá, disse nesta terça-feira (13) estar “tranquilo”, acrescentando que provará a inocência na Justiça e, além disso, seguirá no posto de líder do governo no Senado.

Mais cedo, nesta terça, a Primeira Turma do STF decidiu por unanimidade receber a denúncia do Ministério Público e tornar Jucá réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Essa foi a primeira vez que o senador se tornou réu na Corte.

“Estou muito tranquilo com relação à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

A corte se pronunciou apenas sobre o trâmite do processo. O mérito desta ação trata de uma doação de campanha oficial de R$ 150 mil feita de maneira legal e cujas contas foram totalmente aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) órgão competente que analisa essas doações” disse Jucá.

Segundo a denúncia, oferecida pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, Jucá pediu uma doação de R$ 150 mil à Odebrecht para a campanha eleitoral do filho dele, Rodrigo, em 2014, à época candidato a vice-governador de Roraima.

“A própria aprovação da prestação de contas feita pelo TSE deixa claro que a transação foi realizada dentro da legalidade, atendendo as normas vigentes e sem nenhum prejuízo para a sociedade. Sempre trabalhei dessa forma, com responsabilidade, lisura e respeito ao bem público. Todas as propostas de lei ou medidas provisórias que recebem meu apoio no Senado Federal atendem ao que considero melhor para o Brasil” disse o Senador.

“Continuarei colaborando com a justiça e acredito nesse mecanismo para o devido esclarecimento dos fatos que, com certeza, mostrará que agi com honestidade e honradez”.