Durante o fim de semana passado, nos dias 03 e 04, após internos tentarem fugir do Centro Socioeducativo (CSE), localizado na zona rural de Boa Vista, agentes socioeducadores que trabalham na unidade tiveram acesso a uma folha que continha anotações de pelo menos 13 nomes de agentes que estariam na lista do crime organizado para serem executados.
Na carta, intitulada “Livro da Morte”, está a seguinte orientação: “Esta é a lista a ser entregue com urgência à Central de Cobranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) devido à opressão sofrida no CSE, juntamente com o apoio de todos os irmãos que se encontram nesta unidade prisional”.
O texto deixa claro que a lista deve ser executada entre os meses de junho e julho deste ano. Conforme a mesma, sete pessoas seriam executadas em junho, e mais seis até julho. Todos são funcionários do CSE.
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De acordo com informações da PCRR, os policiais abordaram o suspeito quando ele saía de sua residência, carregando uma sacola plástica e aguardando um veículo de aplicativo
Os responsáveis por tramar as mortes seriam integrantes do PCC, facção que domina a Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (Pamc).
GOVERNO – Por meio de nota, a Secretaria Estadual do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes), informou que a direção do CSE já tomou as providências cabíveis sobre o caso e acionou a Polícia Civil para que a instituição proceda com as diligências e apuração do fato.
FUGA – Na tentativa de fuga ocorrida no fim de semana passado, pelo menos cinco adolescentes quebraram os cadeados das celas e pularam o muro do CSE, porém foram contidos por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar. Os internos alegam que as celas estariam superlotadas: onde deveria haver apenas dois internos, comportam entre cinco e sete adolescentes, cada.
No domingo, o Governo do Estado informou que atualmente o CSE tem absorvido toda a demanda de medidas do regime semiaberto, que são de responsabilidade dos 15 municípios de Roraima, mas que não são executadas por nenhum deles.(T.R)
