O recém-inaugurado trecho da Praça do Complexo Ayrton Senna em frente à sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) amanheceu nesta sexta-feira, 16, no dia seguinte após ser entregue à população, com diversas lixeiras quebradas, o que gerou revolta nos frequentadores do local.
Para a funcionária pública Maria Cristina Lima, esse tipo de vandalismo está relacionado à educação familiar. “Se cada pessoa, menor de idade ou não, ao ser flagrada cometendo vandalismo, fosse obrigada a consertar ou pagar pelo dano causado ao patrimônio público, não haveria tanta destruição assim”, disse.
Muitos dos atos de vandalismo são praticados por adolescentes. Segundo a empresária Tainã Zimmer, que nas horas vagas gosta de levar a filha para brincar nas praças públicas. Ela diz que esses atos são consequência da ausência de zelo e cuidado com o patrimônio público, além da falta de orientação em casa sobre o que é certo e errado.
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“Os pais andam muito permissivos. A maioria não se preocupa em dizer o que é certo ou errado. Educação deve ser ensinada em casa, pelos pais, e não transferir essa responsabilidade para a escola, como acontece hoje. As pessoas deveriam ter consciência que um patrimônio público é de todos, e todos nós devemos zelar por ele”, frisou a empresária.
Atos de vandalismo se repetiram em outros locais onde obras foram inauguradas. Recentemente, outro ato de vandalismo ocorreu no conjunto Pérola do Rio Branco, no bairro Airton Rocha, onde foram destruídos abrigos nas paradas de ônibus que têm estrutura de vidro para climatização.
PREFEITURA – Em nota, a Prefeitura de Boa Vista afirmou que tanto a população quanto a gestão municipal perdem com este tipo de ação de vandalismo, que vem se tornando recorrente na Capital. “Conforme o artigo 163 do Código Penal, vandalismo é crime e a pena pode variar de seis meses a três anos de detenção, além de multa”, frisou.
Segundo a nota, a população pode ajudar a conservar o patrimônio público denunciando qualquer ato de vandalismo, podendo acionar a Guarda Municipal, no telefone 153, a Polícia Militar, por meio do 190, ou ainda na Central de Atendimento 156. (G.M.)
