Cotidiano

MTST ocupa prédio da Receita Federal em Roraima

A ação foi coordenada para ocorrer simultaneamente em outras 12 capitais do país, inclusive em Brasília. As reivindicações serão encaminhadas a Presidência da República

Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocuparam na manhã de hoje, 23, o prédio da Receita Federal em Roraima, para reivindicar a não penalização dos mais pobres com ajuste fiscal e cortes de recursos destinados a programas sociais do Governo Federal.

A ação foi coordenada para ocorrer simultaneamente em outras 12 capitais do país, inclusive em Brasília. Aqui em Boa Vista os manifestantes solicitaram a presença do superintendente da Caixa Econômica Federal e do delegado da Receita Federal de Roraima para participarem de uma reunião que ocorreu na ocasião das manifestações.

Para a coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto de Roraima, Maria Ferraz, os programas sociais que levam benefícios aos mais pobres, serão prejudicados com essas ações negativas tomadas pelo Governo Federal. “Que a Presidente Dilma faça os corte que quiser mais nós que somos os menos favorecidos nesse país, não sejamos obrigados a pagar a conta da corrupção”, afirmou.

Na pauta do MTST estavam os cortes brutais nas áreas sociais, inclusive de moradia, que ameaçam o Programa Minha Casa, Minha Vida para 2016. Essas reivindicações tratadas na reunião serão encaminhadas para os Ministérios das Cidades, do Desenvolvimento Agrário, Presidência da República e para a Coordenação Nacional do Movimento.

Segundo o coordenador da Central dos Movimentos Populares de Roraima, Professor Adalberto, as ações do movimento são pertinentes. “Em momento algum queremos causar um atropelo nas ações da Caixa e do Ministério da Fazenda, mais não podemos aceitar que a classe pobre seja penalizada a revelia de quem fez a conta, se que arrochar os gastos públicos que se arroche no alto escalão.”, afirmou.

“Nós queremos que a Caixa Econômica compreenda que a ingerência dela dentro das ações do Programa Minha Casa, Minha Vida e Entidades, está atropelando e abrindo precedente para uma onda de corrupção no país e que nós dos movimentos sociais não compactuamos com essas atitudes”, finalizou Adalberto.

Matéria completa na Folha Impressa de amanhã (24)