Polícia

Menina de 12 anos é novamente vítima de estupro, alega a família

Foi ouvida na tarde de ontem, 22, no Núcleo de Proteção a Criança e ao Adolescente (NPCA), uma criança de 12 anos que teria sido vítima de estupro e cárcere privado neste final de semana. Segundo o pai da vítima, o vigia J. N, ela ficou por três dias nas mãos do suposto infrator e esta seria a segunda vez que a filha sofrera abuso por um homem de 22 anos ainda não identificado. O pai contou ainda que, na primeira vez, ela ficou cinco dias desaparecida sofrendo abusos por parte deste mesmo suspeito.

Quando o caso ocorreu pela primeira vez, a Folha divulgou inicialmente como desaparecimento, baseado em informações repassadas pela família, mas em pouco tempo foi desvendado pela Polícia que se tratava de um caso de estupro e cárcere privado e a menina foi localizada no bairro Jóquei Clube, zona oeste de Boa Vista. Ainda nesta segunda-feira, 22, a menina, além de prestar depoimento no NPCA, passou por exames de conjunção carnal, para comprovar o abuso.

Em contato com as autoridades policiais que estão acompanhando o caso, a Folha apurou que as investigações estão em curso e os detalhes só poderiam ser repassados, após o resultado final dos exames que estão sendo realizados na menor. O pai espera ainda, que seja feita justiça, uma vez que, segundo a filha, o infrator teria ameaçado ela [vítima] e toda a família de morte, caso ela denunciasse o caso.  

O CASO – Uma menina de 12 anos, moradora do bairro Cambará, foi vítima de estupro e cárcere privado durante cinco dias. A residência onde a vítima ficou retida pelo criminoso, está localizada no bairro Jóquei Clube, também na zona oeste. A polícia chegou ao local no começo da madrugada de segunda-feira, 13 de março, depois que a criança entrou em contato com a família por meio do telefone do suspeito.

Conforme o Relatório de Ocorrência Policial (ROP), assim que chegou ao local, a PM encontrou a vítima junto com a família e, na ocasião, relatou que tinha conhecido o suspeito no mês anterior e que teriam marcado para sair. O lugar escolhido foi uma casa de show. Em seguida, iriam para a casa de outra pessoa.

A menina disse que pediu para voltar para casa, uma vez que o elemento estava muito bêbado, mas ele negou o pedido e decidiu levá-la para a residência, que serviu de abrigo e local dos estupros sucessivos. A criança contou que, durante os cinco dias em que esteve trancada na casa, foi obrigada a manter relações sexuais com o homem. Ela declarou que a todo instante pediu para ir para casa, mas os pedidos sempre eram negados.