Política

Mobilidade Urbana será debatida amanhã

Objetivo é discutir dificuldades na mobilidade das pessoas, além da movimentação de condutores de veículos

Discutir a mobilidade urbana e focar no planejamento de trânsito em parceria com condutores, motoristas de ônibus, taxistas, ciclistas e pedestres. Este é o objetivo da audiência pública que será realizada amanhã, 19, a partir das 15h, na Câmara Municipal de Boa Vista (CMBV).

O requerimento da audiência foi feito pelos vereadores Ítalo Otávio (PR), Idázio da Perfil (PP) e o presidente da Câmara, Mauricélio Fernandes (PMDB). Aprovado em plenário, o tema passou ao domínio da Casa, disse o vereador durante o programa Agenda Parlamentar na Rádio Folha 1020 no sábado, 16.

“Nós queremos a presença de todos na audiência. Portadores de necessidades especiais, ciclistas, pedestres, taxistas, empresas de ônibus, condutores em geral. Essa audiência é para todos”, informou. Com os resultados da audiência, a expectativa é que sejam realizadas campanhas sobre o trânsito na Capital, com entrega de panfletos e cartilhas, para ampliar a conscientização quanto às principais demandas da população.

O vereador informou que na Lei de Trânsito existem previsões que não são obedecidas, como o estudo de impacto da vizinhança. Uma convocação prévia aos moradores e comerciantes sobre a necessidade de obras que facilitem a mobilidade. Entre essas, ampliação de ruas, pavimento, mudança de sentido de via, que também serão discutidos na audiência.

“Nós podemos fazer também políticas públicas para incentivar as pessoas a andarem de ônibus, ir para o trabalho de bicicleta, já que a cidade está recebendo investimentos nas ciclovias, para descongestionar alguns gargalos”, afirmou Otávio.

AUSÊNCIA – Durante a entrevista, o vereador também comentou sobre sua falta à votação pela Câmara, do Orçamento da Prefeitura de Boa Vista, na última terça-feira, 12. Alegou estar em outro compromisso e por achar que não faria muita diferença.

“Tinha algumas emendas empenhadas e sobre elas estava debatendo com o senhor Ricardo Matos (Conselho das Cidades), porque era a data que ele tinha disponível para a gente conversar. Além do que, tive um problema pessoal de saúde. Achei que não faria muita diferença ter ido. Tudo transcorreu como a base aliada da Prefeitura gostaria que acontecesse. Por esses motivos, preferi dedicar tempo a outros trabalhos, como colher dados da audiência pública”, completou.