Cotidiano

Moradores reclamam da falta de água no Sílvio Leite

Com a chegada do verão e intenso calor, é natural que o consumo de água pelo roraimense seja maior, tanto para tomar banho ou realizar outras atividades domésticas. No entanto, isso não está acontecendo com os moradores do bairro Dr. Sílvio Leite, zona oeste da capital. Eles denunciaram à Folha que há quase um mês estão sofrendo com quedas no fornecimento de água, principalmente aos finais de semana.

Segundo a autônoma Marly Andrade, que mora na Avenida São Joaquim, próximo a Escola Estadual Voltaire Pinto Ribeiro, a falta de água tem se tornado algo frequente e as pessoas que não possuem caixa d’água sofrem bastante. “Ficamos horas sem água. Quem não tem uma reserva em casa não consegue lavar roupa ou tomar banho. Achamos que o problema seja na bomba que fica ali na escola. Mas até o momento não falaram o motivo pra gente”, explicou.

Outra moradora do bairro, a também autônoma Fabiana Schaefer, contou que tanto a falta de água quanto as quedas de energia viraram rotina. “Aqui, no final de semana, não sai água em nenhuma torneira. Quando chega à noite, até volta com mais força. Só que quando dá umas 6h da manhã, começa a ficar fraca e acaba de vez perto do meio-dia”, disse.

CAERR – O gerente do Sistema de Águas da Companhia de Água e Esgotos de Roraima (Caerr), Antonio Carlos Uchoa, informou que o abastecimento de água para região continua funcionando normalmente e que o órgão já foi informado da situação pelos moradores do bairro Sílvio Leite.

“Ainda não temos uma previsão de melhorias e estamos buscando sanar o problema do bairro. Nossos técnicos já foram ao local e acham que possa ser algum defeito na pressão nos dutos que levam água às residências que podem ter sido afetados pelas reformas que estão ocorrendo no bairro”, explicou.

Ele reforçou que nesse período mais quente a população deva se conscientizar quanto ao desperdício de água. “O consumo de água no verão aumenta comparado à época de chuvas. Então reforçamos o abastecimento de água para que as pessoas não sejam afetadas. Só que precisa haver também uma conscientização por parte delas para não desperdiçar água lavando calçadas ou deixando torneiras abertas sem necessidade”, frisou. (G.M)