Cotidiano

Mulher é vítima de boato maldoso na Internet e registra ocorrência

A polícia alerta que punição é aplicada para quem produz e também para os que compartilham a notícia falsa

O simples ato de compartilhar informações não oficiais ou falsas,  pode levar a prejuízos físicos e morais incalculáveis aos personagens. Esta semana, uma mulher em Boa Vista foi vítima de um ato classificado pela polícia como ‘crime de calúnia ou difamação’ praticado por internautas.

A história que circulou pelas redes sociais e por aplicativos de mensagens instantâneas mostrava que a mulher, cuja identidade não será revelada nesta reportagem, percorria algumas ruas em bairros de classe média da capital, na tentativa de ‘abrir caminhos’ para bandidos entrarem nas residências e cometerem crimes. 

A informação falsa e maldosa se espalhou pela cidade por meio de grupos de WahtsApp e em páginas do  Fecebook, até que a vítima e a família dela  tomaram conhecimento e procuraram a polícia para denunciar o crime.

O caso foi registrado no 2º DP, e conforme apurado pela reportagem, as investigações sobre quem iniciou e também quem compartilhou o boato criminoso, já iniciaram.

Identificados, os responsáveis por espalhar a ‘notícia mentirosa’ sobre a mulher, serão chamados para oitiva e podem responder perante a justiça pelo crime de calúnia e difamação. 

PROVAS – A polícia orienta a todos que, por ventura, forem vítimas desta modalidade de crime, que reúnam o máximo de provas possíveis como: prints das conversas virtuais, horários, datas em que as mentiras foram compartilhadas, bem como nomes e telefone de todas as pessoas que replicaram por meio de grupos de  WahtsApp,  páginas de  Fecebook ou qualquer outro meio virtual.

 Outras ferramentas disponíveis para as vítimas são as opções de denúncias nos sites. Toda forma de providência é valida, pois ajuda a combater esta conduta inadequada e ilícita, segundo a polícia.