Política

OAB e Tribunal de Justiça definem lista tríplice de juízes eleitorais

Três advogados concorrem à vaga no TRE; Os novos juízes serão escolhidos por Michel Temer

O presidente da República, Michel Temer (PMDB), ainda não definiu quem serão os novos juízes eleitorais titulares que vão atuar no pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR), mas já tem uma nova lista para escolher os juízes substitutos. Até hoje o Pleno do TRE está incompleto, o que prejudica os julgamentos eleitorais.

A lista para juiz suplente da classe jurista foi fechada ontem, 5, quando seis advogados concorreram à lista tríplice para a vaga da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de juiz eleitoral substituto na Egrégia Corte do Tribunal Regional Eleitoral. Dos seis nomes indicados pela Ordem, o Tribunal de Justiça escolheu três, por meio de voto secreto na sessão.

A lista tríplice foi composta pelos advogados Francisco de Assis Guimarães Almeida, Marlene Moreira Elias e André Luix Galdino. A relatoria da votação foi da presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Elaine Bianchi. Todos os desembargadores participaram da votação, exceto Almiro Padilha, que se encontra de férias.

Na lista apresentada pela Seccional Roraima da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RR) constavam os nomes de advogados que poderiam ocupar os cargos. A seleção da lista sêxtupla feita pela OAB/RR observou requisitos como estar no exercício da advocacia e possuir dez anos consecutivos ou não de prática profissional, assim como comprovar ao menos cinco anos de exercício da advocacia no Estado de Roraima.

Participaram da lista os advogados Marlene Moreira Elias, Francisco de Assis Guimarães Almeida, Walker Sales Silva Jacinto, Tarciano Ferreira de Souza, André Luiz Galdino e Tarcísio Laurindo Pereira.

O presidente da OAB/RR, Rodolpho Morais, ressaltou que a advocacia roraimense está muito bem representada pelos nomes. “Todos os indicados representam muito bem a classe e estão capacitados para a vaga no TRE”, assegurou.

Agora os nomes vão para análise de requisitos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e depois para o gabinete do presidente da República. “Foi uma eleição em que os candidatos trabalharam pelo voto dos eleitores. Não temos expectativa na escolha. É importante essa oxigenação, pois o advogado é quem constrói teses para o julgamento, ele tem uma visão mais plana voltada à ampla defesa e contraditório”, concluiu Rodholfo Morais.

Publicidade