Cotidiano

Obras em praças públicas ainda não têm previsão para iniciar

Praças Simón Bolívar e Capitão Clóvis serviram como abrigo para centenas de imigrantes venezuelanos

Um mês após cercar com tapumes as praças Simón Bolívar (São Vicente) e Capitão Clóvis (Centro), a Prefeitura de Boa Vista ainda não tem data definida para iniciar as obras. Na Capitão Clóvis, serão recuperadas as quadras, banheiros e toda a estrutura necessária. A Simón Bolívar vai passar por manutenção, tendo em vista a depredação causada pelo abrigamento de imigrantes.

Conforme a Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo (Smou), a licitação para a reforma da Praça Capitão Clóvis está em andamento. O prazo para habilitação das empresas interessadas começa dia 18 de maio. O valor estimado da obra é de R$2 milhões, com recursos de convênio com o Ministério do Turismo.

Quanto à manutenção da Praça Simón Bolívar, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente informou que o projeto inicial está sendo readequado. Uma vez definido, a prefeitura vai divulgar os serviços a serem realizados. Diferente da Capitão Clóvis, a manutenção da Simón Bolívar será feita com recursos próprios do município.

ISOLAMENTO – A Praça Simón Bolívar foi cercada no dia 31 de março. A partir do isolamento, os imigrantes que estavam lá passaram por uma triagem. Após fazer este trabalho, a Prefeitura de Boa Vista constatou que, das 937 pessoas que estavam na praça, 70% queriam a interiorização, o que facilitou o processo de desocupação.

Quase uma semana depois, a administração municipal também isolou a Capitão Clóvis. O anúncio da medida foi feito no início de abril, durante coletiva no auditório da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1º BdaInfSl).Entre os motivos para colação da cerca, foram citados casos de pedras lançadas em direção às barracas, atropelamentos, ingestão de bebidas e violência durante a noite.O objetivo do isolamento eraque os espaços não voltessem a ser ocupados.(A.G.G)