Política

Obras estruturantes previstas em protocolo não foram realizadas

O protocolo de intenções, além da quitação dos débitos, previa a realização de obras estruturantes como a conclusão da usina hidrelétrica de Jatapu, a eletrificação do município do Cantá, a construção da subestação do município de Iracema, da Vila Novo Paraíso, entre outras obras.

Segundo Lopes, nenhuma destas obras foi realizada, apesar do adiantamento no montante de R$ 20 milhões ter sido pago à empresa responsável por realizar o serviço.

“Parte das obras foi feita pela Eletrobras e outras como a subestação de Iracema e a usina de Jatapu, foram feitas pelo Governo do Estado, já na gestão de Suely Campos. Ou seja, a empresa recebeu pelo serviço, mas não o executou”, disse.

No fim das contas, o processo de saneamento da empresa não foi concluído e o Governo Federal não assumiu a administração por conta disso e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) retirou a concessão de geração e distribuição da Cerr e repassou para a Eletrobras.

“Hoje a empresa está falida. A federalização não vai mais acontecer. O Governo do Estado tenta concluir as obras estruturantes com recursos próprios e tenta resolver a questão da demissão dos servidores e do pagamento dos direitos trabalhistas”, afirmou Lopes.