Oito partidos podem confirmar apoio à Suely na disputa para reeleição

Convenção será realizada a partir das 14horas, no Parque Anauá, e será aberta ao público

O Diretório Estadual do Progressistas (PP) e mais sete partidos realizam hoje, dia 3, suas convenções partidárias em que serão oficializadas as candidaturas no pleito eleitoral de 2018, inclusive a da atual governadora, Suely Campos, ao Governo de Roraima. O evento acontece a partir das 14h, no Parque Anauá, e será aberto ao público. 

Suely Campos pretende homologar seu nome na disputa para reeleição ao governo, tendo como candidato a vice-governador o defensor público e deputado estadual Oleno Matos (PC do B). 

Para completar a chapa majoritária, o PP pode consolidar durante a convenção desta sexta-feira a coligação com o PC do B, PHS, PRTB, PT e Podemos, além do PR e o PDT com candidatos para o Senado Federal. São candidatos às duas vagas em disputa nesta eleição, a atual senadora Ângela Portela, que busca a reeleição pelo PDT, e o ex-deputado federal, Luciano Castro, que vai concorrer pelo PR. 

“A convenção será uma festa da democracia, onde vamos consolidar um grande grupo de pessoas comprometidas com o povo de Roraima e com o desenvolvimento socioeconômico do nosso Estado. Nesses três anos e meio, obtivemos conquistas históricas e vamos continuar avançando. Além disso, estamos todos imbuídos no objetivo de não deixar o comando do nosso Estado voltar para as mãos daqueles que foram justamente os responsáveis pelo abandono e endividamento de Roraima”, comentou a governadora Suely Campos.

O pré-candidato a vice-governador, Oleno Matos (PC do B), destacou o desejo de continuar com o trabalho de reconstrução de Roraima. “Acreditamos que seja uma grande convenção de confirmação do povo de Roraima à chapa Suely Campos e Oleno Matos. Teremos a presença de amigos, correligionários e apoiadores de todos os municípios”, disse.

O presidente regional do partido, deputado federal Hiran Gonçalves, reforçou que as convenções são uma grande festa da democracia. “Nossos pré-candidatos vão oficializar suas candidaturas e se apresentar como possíveis representantes do povo. Esperamos vencer dificuldades inerentes a questões de alianças e alcançar as aspirações dos roraimenses, mostrando nossas propostas e histórias”, disse Hiran.

Chico Rodrigues afirma que continua candidato

À Folha, o ex-governador e candidato ao Senado Chico Rodrigues (PSB) afirmou que pretende recorrer da sentença do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que manteve sua cassação, e disse que a sua candidatura a uma vaga no Senado Federal continua.

Rodrigues gravou um vídeo com detalhes sobre os passos que irá tomar a partir de agora. Ele explica que respeita a determinação da Justiça, porém é um direito dele continuar na luta pela candidatura. “Respeitamos a justiça, no entanto vamos recorrer, pois é um direito que nos faculta e sabemos que ‘forças estranhas’ estão trabalhando para impedir a minha candidatura e a nossa eleição ao Senado. Continuo na luta e entendo que a justiça é o melhor caminho. Vou continuar minha campanha e dar o melhor de mim e não serão essas dificuldades que me farão desistir ou recuar”, reafirmou.

A DECISÃO – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou provimento ao recurso e manteve a decisão que cassou o mandato do ex-governador de Roraima, Chico Rodrigues (PSB), em 2014. O veredito pode deixar Chico Rodrigues inelegível para as eleições em 2018. 

Com relação a José de Anchieta, ele foi excluído do processo, em razão de sua renúncia no dia 4 de abril de 2014 para concorrer ao cargo de senador, mas a decisão pode ser revista em caso de envolvimento em outros pleitos eleitorais.

O TSE entendeu que houve gastos ilícitos durante a campanha eleitoral de 2010 por parte da chapa majoritária composta por José de Anchieta (PSDB), então candidato a governador, e o vice, Chico Rodrigues.

A ação que cassou o mandato de Chico Rodrigues foi representada pela coligação ‘Pra Roraima voltar a ser feliz’ e pelo Partido Progressista (PP), de Neudo Campos. Os principais pontos discutidos foram a compra de grande quantidade de camisetas amarelas, a contratação de pessoal de forma irregular e o pagamento efetuado em espécie durante a campanha eleitoral.