Na manhã de ontem, dia 13, as Polícias Civil e Militar foram acionadas para averiguar uma ocorrência de descoberta de cadáver, numa região de mata, na margem do Rio Branco, por trás do prédio da Reitoria do Instituto Federal de Roraima (IFRR), no bairro Calungá, zona sul da Capital. Quando chegaram ao local, confirmaram a veracidade dos fatos, no entanto, perceberam que se tratava de uma ossada. As causas da morte não foram apontadas, devido às condições do cadáver.
De acordo com um funcionário do IFRR, topógrafos contratados pela Prefeitura de Boa Vista, que estão fazendo um levantamento da área do leito do Rio Branco, localizaram os restos mortais e entraram em contato com a Vigilância Sanitária para informar o caso.
Além de policiais, homens do Corpo de Bombeiros auxiliaram na remoção do cadáver, uma vez que a ossada estava em um local de difícil acesso, num terreno inclinado. Somente depois de o cadáver ser retirado do declive, foi analisado pelo perito. Ao fim dos procedimentos técnicos, a equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) fez a remoção até a sede do Instituto para que o exame fosse realizado.
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Apesar de não exalar mais cheiro, parte dos ossos estava coberta por pele, principalmente das mãos e pés. Um dos funcionários do IML acredita que, se a pele for hidratada, as impressões digitais podem se revelar e a identificação possa ser concluída.
O esqueleto estava completo, vestido por um short, de cor azul, e uma camisa, branca, com listras horizontais pretas. Pelo estado do corpo, os peritos acreditam que ele estava no local há pelo menos 15 dias.
Funcionários do IFRR informaram que ouviram tiros naquela região há algum tempo, mas a Polícia não confirma que se trata de um homicídio, tendo em vista que, pelas condições do corpo, não é possível presumir a causa da morte. Além disso, no local foram encontradas latinhas, que também são usadas como recipientes para uso de drogas. Os agentes da Delegacia-Geral de Homicídios (DGH) estiveram no local para iniciar as investigações. (J.B)
