Política

PEC que permite diversificação de investimentos do Iper é aprovada

O Instituto poderá investir em fundos de bancos públicos, como o Banco do Brasil, além dos investimentos que já têm na Caixa Econômica

Em breve, o Instituto de Previdência do Estado de Roraima (Iper) poderá investir em outro fundo público. Os deputados aprovaram em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza a diversificação de investimento do Instituto. A proposta segue agora para votação em segundo turno.

O presidente do Iper, Carlos Praia, explicou que o órgão gerencia R$ 2,4 bilhões dos servidores. “Hoje o Iper é superavitário e temos uma boa gordura para investimentos. Vamos dar continuidade nesses bons investimentos que já estamos fazendo para beneficiar os servidores públicos”, comentou.

O deputado Soldado Sampaio (PCdoB), que relatou a PEC e que preside também a Comissão de Defesa Social, Segurança Pública e Sistema Previdenciário da Assembleia Legislativa do Estado de Roraima (ALE), explicou que atualmente o Iper pode investir em fundos públicos e privados, mas o investimento é feito na Caixa Econômica Federal. “Por conta dessa dificuldade de diversificar o investimento para o Banco do Brasil é que aprovamos essa PEC, que vai possibilitar ao Iper diversificar seu investimento em fundos dentro da Caixa Econômica e no Banco do Brasil. Esse é o nosso objetivo”, comentou.

Conforme Sampaio, a lei vigente permite investir somente nos fundos da Caixa Econômica. “Quero deixar claro aos servidores que qualquer diversificação de investimento fora dos bancos públicos, terá que passar pelo aval da Assembleia e ainda é preciso ter a aprovação de dois terços dos deputados. Quero garantir aos servidores do Estado que essa PEC veio para dar mais transparência e garantia aos recursos do IPER”, assegurou Soldado Sampaio.

“Estamos atentos e acompanhando. Como presidente da Comissão da Previdência da Casa, trato esse assunto com zelo, dando a atenção possível, por ser um recurso proveniente da contribuição dos servidores do Estado. Estamos vigilantes”, afirmou.