Política

PF conduz coercitivamente ex-assessora de Romero Jucá

As buscas foram feitas em endereços de pessoas ligadas a Renan, Sarney, Jucá e Garibaldi

A Polícia Federal saiu às ruas na manhã desta sexta-feira (28) para cumprir mandados da Operação Satélites, relacionada à Lava Jato.

Os principais alvos são pessoas ligadas aos senadores com foro privilegiado investigados na operação, entre eles, Romero Jucá (PMDB).

No caso dele, foram feitas buscas na casa de uma ex-assessora do senador, Tarciana Maria de Assis Ribeiro Xavier, que trabalhou no gabinete de Romero Jucá no Senado. Ela foi conduzida coercitivamente para a sede da Polícia Federal.

Ao todo, a operação cumpriu dez mandados, todos de busca e apreensão, no Distrito Federal e em Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e São Paulo.

Os pedidos para a deflagração de hoje foram feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em investigação sobre organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção, crimes contra a administração pública, entre outros.

A etapa da operação deflagrada nesta sexta-feira apura irregularidades praticadas na estatal Transpetro e investiga contratos da Petrobras com as empresas NM Engenharia e NM Serviços, e tem como base depoimentos em acordos de delação premiada de Sérgio Machado e dos empresários Nelson Cortonese Maranaldo e Luiz Fernando Nava Maranaldo.

Em maio do ano passado, o procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu a prisão de Sarney, Renan e Jucá por suspeita de obstrução da Lava-Jato. Naquela ocasião, o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado gravou clandestinamente os peemedebistas, preocupados com os desdobramentos das investigações do petrolão. Em um dos áudios, Jucá chegou a mencionar um pacto para “estancar a sangria” causada pela Lava-Jato.

OUTRO LADO – A assessoria de Jucá disse, por meio de nota, que a operação não envolveu nenhum funcionário do gabinete do senador ou pessoa que trabalhe com ele

 

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