Cotidiano

PF reforça efetivo para atender pedidos de residência temporária e refúgio

A Polícia Federal de Roraima reforçou a quantidade de servidores que fazem o atendimento a estrangeiros que pedem residência temporária ou refúgio no Brasil. Se antes todos precisavam de agendamento, a partir de agora a concessão está sendo feita no mesmo dia da solicitação por refugiados. O reforço de 20 servidores deve durar 60 dias, podendo ser prorrogado.

Os estrangeiros que já estavam na fila do agendamento permanecerão nela. Se precisarem do documento com urgência, poderão se dirigir à PF, no bairro Treze de Setembro, zona Sul de Boa Vista, das 13h às 17h. O refúgio é obtido mediante a apresentação do Registro Nacional de Estrangeiros (RNE), a Cédula de Identidade do Estrangeiro (CIE), o Cadastro de Pessoa Física (CPF), a Carteira de Trabalho (CTPS) e um documento de viagem, além da resposta a um questionário. A CIE e a RNE são emitidas na própria PF, enquanto que a Carteira de Trabalho deve ser pedida na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no Centro.  

Para a residência temporária são necessárias duas fotos 3×4; a Cédula de Identidade do Estrangeiro ou o passaporte; a Certidão de Nascimento, Casamento ou uma emitida pelo Consulado; Certidão Negativa de Antecedentes Criminais (emitida pela Polícia Civil no Brasil), o comprovante de pagamento de taxas e a declaração de ausência de processos criminais no país de origem.

Por dia, a Polícia Federal em Roraima está atendendo aproximadamente cem estrangeiros na Delegacia de Migração. Um deles foi o cubano Raul Cisneros, que está em Roraima desde o dia 3 de abril. Ele chegou às 14h no prédio da PF e, às 16h, já estava saindo com o pedido de refúgio dentro de uma pasta. “Achei boa a rapidez do atendimento, e fui bem recebido. Estou arrendado em Boa Vista”, comentou.

A venezuelana Crisma Santiago agendou o atendimento e obteve o seu refúgio há alguns meses. Ela foi à PF para acompanhar uma amiga. O atendimento também foi rápido: chegaram às 13 horas e saíram às 16h. “Os funcionários se confundem muito com a grafia dos nomes das pessoas”, analisou. “Mas, foi rápido hoje e também quando pedi o meu refúgio, que saiu em 45 minutos”, disse. (N.W)

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