Polícia

PM prende suspeito de envolvimento no latrocínio de segurança do IFRR

Policiais militares do 2° Batalhão prenderam na manhã de ontem, 31, três indivíduos com arma, drogas e celulares roubados. Suspeitando dos elementos, a guarnição decidiu apurar as informações acerca dos crimes praticados e da identidade de cada indivíduo, momento em que constatou a possibilidade de um deles estar envolvido diretamente no latrocínio do segurança Alan dos Santos Oliveira, na noite de sábado, 29. A vítima prestava serviços de segurança no campus Zona Oeste do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR).

Ainda com os capturados, as guarnições apreenderam um revólver calibre 38; quatro invólucros de substâncias entorpecentes aparentando ser skunk [a supermaconha], maconha e crack, além de diversos celulares sem documentos que comprovem suas origens. O que chamou a atenção dos policiais é que um dos celulares pertence ao segurança assassinado.

Diante das provas que podem elucidar o crime, a PM conduziu e apresentou os indivíduos à autoridade policial do 4° DP, para que as providências legais fossem tomadas. Os nomes e as fotos dos suspeitos não foram divulgados, uma vez que a Polícia pretende iniciar as diligências para chegar aos demais autores do latrocínio, além de informar que a publicação poderia atrapalhar as investigações que já estão em curso pela Delegacia Geral de Homicídios (DGH).

O CRIME – O vigilante Alan dos Santos Oliveira foi assassinado na noite de sábado no Conjunto Cidadão, no bairro Laura Moreira, na zona oeste de Boa Vista. A vítima fazia a segurança do prédio do IFRR em construção naquele bairro.

Informações preliminares da polícia revelam que os bandidos invadiram o local, deram pelo menos três tiros contra a vítima e levaram a arma de fogo do segurança, o colete à prova de balas usado por ele e as munições da arma. O local do crime foi periciado e o corpo do vigilante encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

Em nota, a direção do Campus Boa Vista Zona Oeste (CBVZO) do IFRR confirmou a morte do vigilante. Disse que o trabalhador prestava serviços de vigilância ao Campus, por meio da empresa terceirizada Fortvip, e estava cumprindo escala de plantão. (J.B)