Cotidiano

Palestras alertam adolescentes sobre as Drogas de Abuso

Conforme matérias feitas pela Folha no primeiro mês de 2017, mais de 20 menores de idade foram apreendidos em razão do uso de drogas no Estado. Diante da realidade constante e da necessidade social de divulgar a importância do farmacêutico e de informações a respeito de drogas, medicamentos e o uso irracional, o Conselho Federal de Farmácia (CFF), em conjunto com o Conselho Regional de Farmácia em Roraima (CEF/RR), criou o projeto “Farmacêutico na Escola”.

O projeto tem o objetivo de conscientizar, por meio de palestras, os alunos na fase de adolescência das escolas públicas e particulares de Roraima. As palestras serão ministradas por profissionais e alunos, que participaram de uma capacitação realizada pelo CFF. Ontem, 1º, a palestra inicial sobre Drogas de Abuso foi ministrada em uma escola particular, localizada no Centro da capital, pelo conselheiro federal Erlandson Uchôa.

Para o conselheiro, o Estado não tem a capacidade necessária para tratar do assunto, que sempre está em destaque na mídia. Além disso, o fato de alguns países já estarem estudando a possibilidade de liberação de algumas drogas é algo temeroso. “Nada melhor que informação para prevenir o uso. Vamos informar os efeitos no organismo e com a própria pessoa, buscando minimizar as epidemias que são as drogas de abuso no Brasil e no Mundo”, disse.

Segundo Uchôa, a principal diferença entre drogas de abuso e medicamentos, é que as drogas têm a capacidade de causar dependência. As drogas podem ser lícitas, como álcool, e ilícitas, como maconha e cocaína. “O farmacêutico é o profissional que tem complexa formação e competência para falar sobre temas de saúde”, afirmou.

O estudante do 2º ano do Ensino Médio, Richard Eduardo, considerou a ação importante, tanto para alertar, como para saber que, na maioria das vezes, as drogas são um caminho sem volta. “Hoje não temos tantos exemplos em relação a adolescentes que por curiosidade usam e acabam se aprofundamento. Graças a Deus não convivo com ninguém que use e também nunca experimentei”, ressaltou. (A.G.G)