Dois banhistas foram atacados por piranhas, neste final de semana, na praia da Polar, no bairro Paraviana, zona Norte da Capital. Os ferimentos, segundo agentes da Defesa Civil, foram superficiais nos pés dos banhistas, que receberam curativos e depois foram liberados.
Os ataques aconteceram na tarde do domingo de Natal, 25. No final de outubro deste ano foram registrados 15 ataques do peixe nas praias do Cauamé, Caranã, Polar e Caçari. As piranhas, segundo especialistas, atacam quando o rio começa a encher.
Ontem à tarde, a Folha foi às praias da Polar e do Caçari. Na primeira não havia ninguém no rio. Na praia do Caçari havia apenas uma placa da Defesa Civil à margem do rio, mas ela não informava que ali havia risco de ataque de piranha. Havia apenas dois banhistas dentro do rio.
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As piranhas são peixes carnívoros de água doce. Trata-se de uma espécie muito voraz, predadora e com mandíbulas fortíssimas. A maioria das piranhas é rápida, mas geralmente atacam quando são estimuladas, quando sentem o sangue na água ou um simples movimento.
Defesa Civil vai sinalizar praias
A Prefeitura de Boa Vista, em nota, informou ontem que a Defesa Civil Municipal recebeu informações sobre um ataque de piranha na praia da Polar e adiantou que irá averiguar o caso. De imediato, serão colocadas placas sinalizando os locais onde já ocorreram os incidentes para alertar a população. A Defesa Civil esclarece que já vem monitorando os balneários da cidade desde os primeiros registros de ataques de piranhas, ocorridos em outubro deste ano.
Em novembro, a Defesa Civil recolheu amostras de piranhas com objetivo de identificar as causas dos ataques. Ainda não se sabe o fator específico. A principal hipótese está relacionada às condições climáticas, no período em que o rio começa a encher. Esse seria o momento da desova desses peixes, e como forma de proteger os ovos, as piranhas atacam qualquer coisa que venha a se aproximar do local. A outra hipótese é a procura por alimentos, segundo a PMBV.
