Polícia

Polícia Militar trabalha nas buscas por taxista possivelmente sequestrado

A ação foi realizada de quinta a sexta-feira, dias 5 e 6, depois de uma denúncia de uma testemunha que teria visto o taxista ser levado por bandidos no veículo que conduzia

Por volta das 21 horas da última quinta-feira, dia 5, uma moradora da rua S-36, do bairro Equatorial, zona oeste de Boa Vista, acionou a PM (Polícia Militar) para atender a uma ocorrência de um suposto assalto a taxista e que na ocasião, virou refém dos bandidos. Com as informações de que se tratava de veículo um Chevrolet/Cobalt, numeração 255, os policiais iniciaram as buscas.

O comandante da guarnição do 2º Batalhão da PM, responsável pelas diligências, explicou como se deu a ocorrência: “Uma senhora viu dois homens entrando num carro e fazendo o taxista de refém. Ela conseguiu anotar o número do táxi convencional (255) e também anotou a placa, mas de forma errada. Feita uma consulta junto ao Detran [Departamento Estadual de Trânsito] os dados da placa foram confirmados. Conseguimos descobrir o modelo do veículo”.

A equipe policial informou que passou parte da noite, toda a madrugada e início da manhã desta sexta-feira, dia 6, à procura do automóvel e do proprietário ou de qualquer indício para que pudessem chegar até a vítima.

“Transitamos por toda a zona oeste e até mesmo pelo Anel Viário, mas não encontramos nada. O relato que a gente teve foi de um casal que disse ter ouvido disparos de arma de fogo no Anel Viário, próximo ao balneário Crocodilo. A gente se deslocou para lá, fizemos uma averiguação total, mas não foi encontrado nada. Não vimos nenhum táxi sair do local”, acrescentou.

Os policiais não conseguiram confirmar que houve um crime e nem mesmo o Sindicato dos Taxistas soube ao certo do caso, tendo em vista que o táxi não é conveniado, por isso não estava no monitoramento do sistema utilizado pelos taxistas. Os policiais foram informados de que o suposto refém trabalha de forma autônoma. “Não temos a certeza de que esse carro realmente foi levado ou que o taxista foi refém de um crime. Apesar das testemunhas afirmarem que viram, não conseguimos confirmar”, explicaram os policiais que atenderam à ocorrência.

Como os fatos narrados pelo comandante, baseados no que as testemunhas disseram, não foram tidos como concretos, a guarnição não elaborou o ROP (Relatório da Ocorrência Policial), considerando que não teve qualquer ato de delito praticado com a finalidade de se apresentar à autoridade policial.

Até o fim da tarde desta sexta-feira, dia 6, o caso continuava sem nenhuma solução. Nenhum familiar do taxista entrou em contato com a Polícia para fazer denúncia do desaparecimento dele ou denunciar que ele teria sido alvo de uma ação criminosa. (J.B)