Polícia faz mais de 5 mil abordagens a veículos em Rorainópolis

Policiais militares, civis e rodoviários federais que cumprem uma operação para intensificar fiscalizações a veículos, a fim de coibir crimes eleitorais e a lei seca que deve perdurar até o fim das eleições, já fizeram mais de 5 mil abordagens a carros e motocicletas em Rorainópolis, município localizado ao Sul do estado a cerca de 290 quilômetros de Boa Vista.

Os dados são extra-oficiais e correspondem a ocorrências iniciadas na sexta-feira, 31, pela manhã, até o meio de hoje, 2.

Tanto a BR-174 quanto as vias públicas da cidade, especialmente nas proximidades dos locais de votação, estão sendo fiscalizadas pelos policiais que atuam em viaturas e em veículos não identificados.

O administrador de empresas Claudio Brunt, foi parado pela polícia na noite deste sábado, 1º e relatou como aconteceu a vistoria.

“Eu percebi que tinha uma camionete atrás de mim, mas não estava adesivada e nem identificada com qualquer figura que represente polícia, era um carro particular, mas começou a piscar as luzes e eu achei estranho. Quando encostei o carro, vi que policiais militares saíram de dentro. Eles pediram para revistar o carro, minha família saiu, eles olharam porta-malas e tudo mais e depois liberaram. Quem não deve não tem o que temer e cada um tem que fazer sua parte para acabar com a corrupção que impera nos tempos de campanha e nas eleições”, destacou.

A Polícia Militar informou que a operação não vê partidos políticos ou candidatos a vereadores e prefeitos, que a fiscalização acontece sem qualquer motivação, que o único objetivo é fiscalizar e reduzir significativamente o número de infrações.

“Como Rorainópolis é o segundo maior colégio eleitoral, a gente teve esse preocupação de montar ações eficazes para reduzir substancialmente as infrações por conta do consumo e transporte de bebidas alcoólicas, transporte ilegal de eleitores, compras de votos com a famosa ‘boca de urna’ e nós estamos conseguindo executar a operação com êxito”, revelou um policial que não quis se identificar.

Até o final da votação, a expectativa é que o número de abordagens aumente. (J.B)