Polícia

Policial civil é preso por suspeita de integrar organização criminosa

Quatro pessoas foram presas por suspeita de integrar uma organização criminosa que atua em Boa Vista e Pacaraima, por volta das 6h da manhã de ontem, 6.

Entre os presos, conforme apurado pela reportagem da Folha, estaria um policial civil. Ele seria investigado por facilitar a atuação da quadrilha em Roraima, repassando informações oficiais dos casos e dando cobertura para as atuações criminosas.

As prisões confirmadas são de um vendedor de veículos de 44 anos e de dois comerciantes de 32 e 34 anos, sendo que um deles já tem antecedente criminal por tráfico de drogas. Os suspeitos foram autuados por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e participação em organização criminosa. Os mesmos serão encaminhados para audiência de custódia e depois estarão à disposição da Justiça.

Com os criminosos foram apreendidos um revólver calibre 38 com seis munições intactas e a numeração raspada, além de pequena quantidade de drogas e a quantia de R$ 3.5 mil e B$ 14.5 mil bolívares [moeda venezuelana]. Os investigados são conhecidos no meio policial por venderem cocaína para pessoas de classe média e servidores públicos influentes.

A prisão foi realizada em cumprimento a mandados judiciais, assim como o mandado de busca e apreensão. Todos expedidos pela Vara Especializada em crime organizado e tráfico de drogas. Policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e Departamento de Narcóticos (Denarc), em conjunto com o Grupo de Resposta Tática da Polícia Civil, Inteligência e Canil da Polícia Militar de Roraima, efetuaram as prisões.

ROTA – As investigações apontavam que os presos agiam sob o comando da facção criminosa Família do Norte (FDN), atuando em rota de tráfico da Venezuela para o Amazonas e do Amazonas para Roraima.

CIVIL – Sobre a suposta participação de um policial civil na organização criminosa, o Governo do Estado não confirmou a informação, mas esclareceu que todo e qualquer procedimento que envolva policiais é e sempre será apurado pela Corregedoria de Polícia, seguindo o que determina a legislação em vigor.(T.R)