Polícia

Polinter prende condenados por estupro e furto

A equipe da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), coordenada pelo delegado Uziel de Castro Júnior, cumpriu três mandados de prisão, dois deles contra o mesmo indivíduo, todos decorrentes de sentenças penais condenatórias com trânsito em julgado. 

A primeira abordagem aconteceu no final da tarde de domingo, 18, na Comunidade Lago Grande, região da Vila Passarão, zona rural de Boa Vista, na qual o agricultor indígena, da etnia Wapichana, Pedro de Souza Dias, de 60 anos, vulgo “Buriti” foi preso pela prática do crime de estupro de vulnerável com aumento de pena em razão do vínculo familiar com a vítima, como destaca o art. 213 associado ao art. 224 e art. 226, todos do Código Penal Brasileiro (CPB).

A sentença aplica pena de nove anos e oito meses de reclusão em regime inicialmente fechado, em processo oriundo do juizado da Vara de Crimes Contra Vulneráveis da Comarca de Boa Vista.

Na manhã de ontem, 19, foram cumpridos, no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), dois mandados por crimes idênticos, sendo furto qualificado mediante rompimento de obstáculo, cujo autor dos delitos foi o presidiário José Carlos Joaquim Santos, 41 anos, conhecido pelas alcunhas de “Neguinho da Latinha” e “Amém”, o qual foi sentenciado em um processo da 1ª Vara Criminal à pena de dois anos e três meses de reclusão.

O crime ocorreu em novembro de 2013, no bairro Centenário, zona oeste da Capital, além de executado pela Vara de Penas Alternativas (Vepema) por meio da conversão da pena restritiva de direitos em privativa de liberdade de dois anos de reclusão pelo crime praticado em fevereiro de 2012, dessa vez no bairro Raiar do Sol, ainda na zona oeste. Ambas as penas serão cumpridas em regime aberto.

Após tomarem ciência dos mandados, “Buriti” foi submetido a exame de integridade física no Instituto de Medicina Legal (IML) e recolhido à Cadeia Pública de Boa Vista (CPBV), enquanto “Neguinho da Latinha” permaneceu no CPP.

Qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro de foragidos da justiça poderá denunciar à Polícia por meio dos telefones 190, 197 ou diretamente com a Polinter pelo celular (95) 99142-9017, sendo assegurado o anonimato da fonte. (J.B)

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