Polícia

Polinter prende condenados por estupro e tentativa de estupro

Um dos presos tentou estuprar a enteada e o outro se envolveu amorosamente com uma aluna, de 13 anos, da escola onde trabalhava

Agentes da Polícia Interestadual (Polinter) prenderam na última quarta-feira, dia 18, o agricultor Oseias da Silva Pereira, de 42 anos, vulgo “Tatu”, e o vigilante Marciony Martins Correa, de 41 anos, conhecido pela alcunha de “Márcio”, ambos condenados pela prática dos crimes de estupro e tentativa de estupro. As prisões aconteceram nos Municípios de Cantá e Boa Vista. As ações foram coordenadas pelo delegado Uziel Castro.

Os crimes não têm relação um com o outro e as ações para cumprir o mandado também foram realizadas de forma distinta. A primeira prisão aconteceu na comunidade indígena Taba Lascada, no Município de Cantá, região Centro-Leste de Roraima, quando Oseias Silva foi localizado e tomou consciência da condenação à pena definitiva de seis anos de reclusão pela prática do crime previsto nos artigos 213, 14 e 226 do Código Penal Brasileiro (CPB), ou seja, estupro tentado e majorado pela condição de padrasto da vítima.

O crime praticado por “Tatu”, segundo a Justiça, ocorreu em abril de 2007, numa roça que fica próximo à comunidade Taba Lascada, onde autor e vítima teriam ido colher cana e, na ocasião, Tatu tentou estuprar a enteada de 14 anos. O crime só não foi consumado porque a adolescente conseguiu se desvencilhar e fugir do padrasto.

A segunda prisão foi efetuada na capital, em uma residência do bairro Caimbé, na zona Oeste, onde o vigia Marciony Martins foi capturado. Ele foi sentenciado à pena de oito anos de prisão pela conduta prevista no art. 217-A do Código Penal Brasileiro (estupro de vulnerável), cuja ocorrência se deu em fevereiro de 2012, após “Márcio” aproveitar-se do cargo de vigia, exercido em uma escola do bairro Sílvio Leite, e envolver-se amorosamente com uma aluna de 13 anos. Conforme os autos do processo, o vigilante praticou conjunção carnal com a menor inúmeras vezes.

Ambos os presos foram condenados pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis, da Comarca de Boa Vista, e cumprirão a pena em regime semiaberto. Eles não resistiram à prisão e colaboraram com a polícia ao tomarem ciência do mandado. Depois de passarem pela delegacia e Instituto de Medicina Legal (IML), onde se submeteram a exames de integridade física, foram eles recolhidos às dependências da Cadeia Pública de Boa Vista (CPBV).

DENÚNCIA – A Polícia Civil reforça que, qualquer pessoa que tenha informações sobre o paradeiro de foragidos da Justiça poderá denunciar através dos telefones 190, 197 e celular (95) 99142-9017, diretamente com a Polinter, sendo assegurado o anonimato da fonte. (J.B)