Política

População em RR fala sobre paralisação dos caminhoneiros

Indiferente dos impactos, boa-vistenses acreditam que a manifestação possa reparar os abusos da Petrobras

A greve dos caminhoneiros, que já somam quatro dias, tem recebido apoio de populares em Roraima, que acreditam na manifestação como forma de reversão na subida diária dos preços dos combustíveis no Brasil, praticada pela Petrobras.

Com a paralisação generalizada em todo o país, os políticos tentam agora encontrar uma fórmula para amenizar a situação, o mais depressa possível, e devolver a normalidade e dignidade para a nação.

Sobre este problema, a reportagem ouviu populares que comentaram, “Vejo o motivo da paralisação dos caminhoneiros sendo importante para o Brasil, não somente para a categoria. O aumento incessante do preço dos combustíveis gera a elevação de todo o tipo de produto, seja o gás de cozinha, a alimentação, os transportes coletivos. O salário mínimo não se equipara a tantos impostos e o povo vai se mostrando na miséria, também vivenciando a violência. Estamos à beira de calamidade pública”, comentou o comerciante Alexandre Dourado.

“Considero benéfica toda e qualquer manifestação em prol da queda dos preços dos combustíveis que tem subido toda a semana e prejudicado a população do Brasil. Essa política de preços da Petrobras é uma bomba que iria explodir a qualquer momento”, destacou o taxista Edson Peres.

E tem quem pense o contrário sobre a situação, “Sou a favor de uma manifestação que beneficie a população, sem que exista a necessidade de interditar as BRs. Os protestos poderiam ser concentrados de forma pacifica dentro das cidades, deixando livre o trafego nas estradas. No mais, tudo o que acontece na Política, a população paga caro”, destacou a administradora Edivania Santos.

Com a paralisação, as grandes cidades já operam com o transporte de ônibus reduzido pela metade, voos estão sendo cancelados e o problema ainda tem prejudicado o fornecimento de água em algumas regiões, além de afetar o abastecimento em supermercados, falta de remédios, dentre outros reflexos no país.