Política

Praticantes de trotes serão punidos com multa

Projeto foi aprovado com 20 votos

Praticantes de trotes telefônicos para os chamados serviços essenciais, como Polícia Militar, Samu (Serviços de Assistência Médica de Urgência), e Corpo de Bombeiros, serão punidos com multas, caso o projeto aprovado durante a sessão desta terça-feira, 11, pelos deputados estaduais, seja sancionado pelo Poder Executivo.

Segundo a autora da iniciativa, deputada Lenir Rodrigues (PPS), a lei sendo sancionada e quando tiver a validade jurídica, os praticantes de trotes que ligam para os serviços essenciais como o 190 (Centro de Operações da Polícia Militar), o 192 (Serviços de Assistência Médica de Urgência) e o 193 (Corpo de Bombeiros) para fazer “pegadinhas”, passarão a ser multados.

“Hoje em dia, com a tecnologia, nada fica escondido, pois é possível monitorar e descobrir qual número e quem é o dono do CPF cadastrado no número que originou a ligação trote”, apontou.

O texto recebeu uma emenda modificativa, de acordo com o relator, deputado Coronel Chagas (PRTB), para definir de forma clara o tipo de ação que vai gerar penalidade.

“Fizemos uma definição clara para não haver dúvida do que vem a ser trote, para não dar margem a interpretações. O projeto é ótimo e, com certeza, vai inibir aquelas pessoas que eventualmente praticavam isso atrapalhando o serviço da Polícia Militar e dos demais órgãos de emergência municipal e estadual. Às vezes um trote acaba deslocando viaturas para um setor, e no mesmo momento pode estar realmente acontecendo uma emergência. Esse trote pode resultar em atraso e levar até a óbito uma pessoa”, comentou o parlamentar.

Lenir Rodrigues defendeu a aprovação da iniciativa, que ficou conhecida como “Lei do Trote”, antes do início da votação, pediu apoio dos demais parlamentares, e disse que a medida vai combater a ação de pessoas que acabam prejudicando o bom andamento de serviços essenciais.

“É falta de caráter, de educação e respeito com os serviços essenciais do nosso Estado passar trotes”, reforçou a deputada.

O projeto aprovado será encaminhado para o Poder Executivo, que tem até 15 dias para sancionar ou vetar a matéria.

Com informações da SupCom ALE-RR