Prefeito pede apoio para melhorar acesso ao Uiramutã

A Prefeitura do Uiramutã, por meio da Secretaria Municipal de Obras, está empenhando esforços para recuperar todas as rodovias estaduais, embora isso não seja de competência do poder municipal.

Neste período chuvoso, as dificuldades são inúmeras e todos os dias aparece uma situação nova que piora o acesso ao município.

O prefeito Manuel Araújo Dedel (PP) pede que as autoridades do Estado olhem mais para o município enquanto os problemas podem ser amenizados, haja vista que o inverno continua castigando e a situação tende a se agravar.

“Estamos tendo muitas dificuldades no município do Uiramutã e na BR-433 que liga os três municípios ao Norte do Estado, que é de fundamental importância porque permite o acesso ao Uiramutã, Pacaraima e Normandia. Essa rodovia federal precisa urgente de manutenção e o Denit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) junto com o Governo do Estado precisam nos ajudar”, disse o prefeito.

A estrada da região de Água Fria está sendo recuperada, mas a do Mutum está totalmente danificada, sem acesso. “O bueiro que fica na comunidade do Machado, no município de Pacaraima, perto da comunidade do Surumu, rompeu semana passada. Então precisamos da ajuda, da atenção das nossas autoridades”, disse, ao informar que pediu o apoio tanto do Executivo Estadual quanto do Exército, por meio do 6º Pelotão Especial de Fronteira (PEF).

Conforme o prefeito, o rompimento desse bueiro está impossibilitando o tráfego de veículos. “Por pouco o nosso caminhão carregado de combustível não tombou. O veículo passou um dia e uma noite pendurado. Tivemos que fretar um caminhão muck e fazer o baldeamento e transportar o combustível em pequenas caminhonetas para o município”, contou o prefeito, ao ressaltar que esses entraves acabam encarecendo mais o trabalho de recuperação e aumento os gastos.

“Para chegar ao Uiramutã também tem um bueiro que rompeu ano passado e até hoje não foi reconstruído. Tem que se passar também por cima de uma ponte molhada, mas quando o igarapé está cheio os ônibus e carros têm que esperar a água baixar e isso demora até mais de um dia, para poder passar. Para os passageiros não ficarem ilhados os ônibus fazem o baldeamento usando até três ônibus. O perigo na travessia dessas pessoas aumenta, pois tem idosos e crianças com dificuldade de locomoção. Pedi o apoio e a governadora está nos ajudando, mas agora estamos precisando de máquinas pesadas para completar nossa patrulha e assim amenizar os efeitos do inverno e reduzir os prejuízos. Numa das pontes em que água está passando por cima um ônibus estragou porque molhou e bateu o motor. É preciso providências urgentes por parte das nossas autoridades”, reforçou Dedel, ao informar que já solicitou formalmente ajuda ao Governo do Estado.