Política

Previsão de chegada de presidente à Boa Vista é às 10h30

Presidente estará acompanhado de um comitiva de ministros

Preocupado com o agravamento da situação em Roraima, por conta do aumento da entrada de venezuelanos no Brasil, o presidente Michel Temer decidiu ir pessoalmente à Boa Vista nessa segunda-feira (12). O voo está previsto para chegar às 10h30 na Base Aérea.

De acordo com a assessoria de comunicação do Presidente, Temer estará acompanhado dos ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim, Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen.

 A visita não passará por abrigos de venezuelanos. Segundo a assessoria do presidente, a comitiva sairá direto da Base Aérea até o Palácio do Governo e em seguida voltará para o Rio de Janeiro para permanecer com a família na Restinga da Marambaia.

 “A situação é dramática” diz Sérgio Etchegoyen

“Não dá para esperar o Carnaval terminar para agir. A situação é dramática. Precisamos entrar com uma forte ação federal para ajudar o Estado e os municípios de Roraima”, disse o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, que esteve na quinta-feira da semana passada em Boa Vista, ao lado dos ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Torquato Jardim, verificando os problemas.

“O quadro lá é muito sério”, prosseguiu o ministro, ao informar que a ideia do Governo Federal é ampliar “ainda mais fortemente” o aparato de apoio ao Estado, com mais ações de saúde, como levar mais suprimento para a população, por exemplo, além do reforço das fronteiras com soldados e Polícias Federal e Rodoviária Federal, para ajudar no ordenamento da entrada dos venezuelanos, já que o estado, sozinho, não tem condições de receber tantos imigrantes, atendê-los e abrigá-los.

Segundo Etchegoyen “aliada à situação econômica já deteriorada, isso se agravou com a iniciativa da Colômbia de adotar medidas mais rígidas de entrada pela fronteira com a Venezuela”, o que acabou aumentando, ainda mais o fluxo de venezuelanos para o Brasil.

“Fechar fronteira não é política do Brasil”, observou o ministro, acrescentando que a solução é agir para dar apoio federal para aliviar a fronteira e resolver a questão humanitária.