Cotidiano

Procon fiscaliza a Black Friday e orienta consumidores em Boa Vista

Este ano, o evento acontece no dia 24 de novembro e Procon alerta os consumidores para não caírem em fraudes

Considerado o maior evento do e-commerce e do varejo no Brasil, a Black Friday ou Sexta-Feira Negra movimenta bilhões de reais a cada edição. Este ano, o evento acontece no dia 24 de novembro e, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Google Brasil em agosto, as vendas do varejo online na Black Friday devem crescer entre 15% a 20% em relação ao ano passado.

Devido à magnitude do evento, os órgãos de fiscalização já começaram a intensificar o monitoramento em sites e lojas físicas. De olho nas fraudes, os órgãos de Defesa do Consumidor intensificaram as fiscalizações no início de novembro com o intuito de verificar os preços e conferir a veracidade das ofertas.

Conforme a secretária-executiva de Defesa do Consumidor – Procon Boa Vista, Sabrina Tricot, o órgão está fazendo o monitoramento dos preços desde a semana passada e fará também no dia da grande liquidação para comparar os valores anteriores e os que estarão ofertados nesta sexta para verificar possíveis ‘maquiagens’ de preços. “Durante esse período estamos trabalhando massivamente, comparando os preços dos produtos tanto nos sites como nas lojas físicas, para detectar possíveis maquiagens no preço dos produtos, se houve diferenciação ou se o valor dos produtos não subiu para no dia do evento estar com um valor que seria o normal, o que caracteriza a propaganda enganosa”, explicou Sabrina.

Para não cair em fraudes e ciladas, o consumidor deve sempre estar atento, é o que diz Sabrina. “É muito importante o consumidor fazer pesquisas e monitorar os preços até a data da campanha, também solicitar folders, panfletos, encartes, fazer prints dos sites para comprovar preços, fazer fotos de etiquetas e outras opções que sirvam de comprovante”, ressaltou.

Conforme Sabrina, se o consumidor sentir-se lesado ou identificar práticas inadequadas e abusivas é muito importante que o Procon seja acionado a fim de resguardar seus direitos. Porém, ressaltou que, o primeiro passo é procurar o gerente ou responsável da loja e, caso não haja acordo, o órgão de defesa do consumidor deve ser acionado.

Ainda, segundo ela, sobre a maquiagem nos preços de produtos, o consumidor deve apresentar uma das alternativas que comprove a prática. “É importante termos esse comprovante para que todos os procedimentos sejam tomados tanto no Procon ou na via judicial”, disse.

Caso sejam comprovadas práticas enganosas pelas lojas, os comerciantes podem ser notificados, autuados e terão que pagar multas, que podem custar de R$ 500 a R$ 4 mil, por se tratar de prática de publicidade enganosa que é crime, segundo Código de Defesa do Consumidor.

RECOMENDAÇÕES – Segundo o Procon Boa Vista, os diversos produtos em promoção e preços baixos anunciados na internet podem esconder armadilhas. Por isso, para evitar que os consumidores caiam em ciladas na Black Friday, o Procon Boa Vista está divulgando a tradicional lista de sites não-confiáveis (http://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php).

“A recomendação aos consumidores é sempre desconfiar de sites desconhecidos que oferecem preços muito vantajosos. Há fornecedores que aumentam o preço uma semana ou dias antes da Black Friday e colocam o preço como se fosse oferta, induzindo o consumidor ao erro. Outra dica é sempre acessar sites que tenham o cadeado, também chamado de chave de segurança. Por meio dele, o consumidor tem a garantia de sua confiabilidade e de que os dados inseridos estão protegidos”, disse Sabrina Tricot.

O Procon Boa Vista está localizado do Centro de Atendimento ao Cidadão João Firmino Neto (Antigo Terminal do Caimbé), Avenida dos Imigrantes, nº 1612, 1º andar, sala 2, de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 12h00 e das 14h00 as 18h00 ou pelos telefones 3625-3477, 3625-6201 Ramal 4 ou ainda pelo e-mail: [email protected]. (E.M)

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