Política

Professores realizam manifestação contra PEC 287

Objetivo foi conscientizar sobre os prejuízos que a classe trabalhadora sofrerá, caso PEC seja aprovada

Um protesto contra a reforma da previdência ocorreu na manhã desta quarta-feira, 15, na avenida Doutora Yandara, em frente à escola Estadual José de Alencar, na cidade de Rorainópolis, região Sul do Estado.

A manifestação iniciou às 8h e contou com o apoio do Departamento de Trânsito (Detran) e Polícia Militar (PM), e ocorreu de forma pacífica.

De acordo com informações do representante do Sindicato dos Trabalhadores em educação de Roraima (Sinter), Francisco Eudo, o principal objetivo do ato de manifestação é conscientizar a população sobre os prejuízos que toda a classe trabalhadores sofrerá, caso a PEC 287 seja aprovada.

“Temos a missão hoje de informar toda a nossa população, com distribuição de panfletos, cartilhas, entre outros, que a aprovação dessa reforma da previdência irá prejudicar à todos os trabalhadores de todas as classes trabalhadoras de nossa cidade”, disse.

Eudo destacou que, a manifestação contra a aprovação da reforma da previdência, que está sendo feita em todo o Brasil, irá afetar todos os trabalhadores, principalmente os professores e produtores rurais.

“Estamos preocupados com nossa classe de professores, mas também temos nos sensibilizado com os trabalhadores rurais, que talvez nem saibam que com a aprovação dessa reforma, terão que contribuir todos os meses para que tenham direito a uma aposentadoria com o mínimo de dignidade”, ressaltou.

Segundo um dos professores participantes da manifestação, Roniel Vitor de Oliveira, é uma obrigação da classe docente informar à sociedade o que realmente irá acontecer com a aprovação da PEC 287.

Para o professor Moisés Bezerra santos, outra finalidade do movimento manifestante, seria chamara a atenção dos deputados estaduais, que tem uma ligação forte com o município, para que se coloquem contra a aprovação da reforma previdenciária, pensando no benefício maior da população de Rorainópolis.

“Não podemos pagar o “pato”, e não temos que ser responsabilizados por uma dívida que não geramos. Somos apenas trabalhadores e damos diariamente nossa contribuição para a nossa sociedade”, desabafou.