A segunda reunião dos deputados que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Invasão de Terras está marcada para a próxima terça-feira, 18, às 15h30, na Assembleia Legislativa de Roraima. Na tarde de ontem, 11, os parlamentares definiram a pauta do próximo encontro, e que os líderes dos blocos G-14, G-7 e G-3 têm 48 horas para referendar os nomes já indicados para fazer parte da CPI.
O presidente da CPI, deputado Marcelo Cabral (PMDB), explicou que nesse período que antecede o dia 18, será elaborado um cronograma de atividades que será executado pela Comissão, a ser apresentado na próxima reunião. “Não podemos dizer muita coisa por enquanto, mas nesse outro encontro iremos apresentar esse documento com datas já definidas e os nomes de quem serão ouvidos por essa Comissão”, disse, ressaltando que será feito um trabalho de investigação para saber quem está por trás dessa indústria de invasão de terras em Roraima.
O relator da CPI, deputado Jânio Xingu (PSL), garantiu que essa Comissão terá o dever de apresentar um resultado satisfatório para a sociedade. “Vamos dar transparência, imparcialidade e convocar todos os envolvidos com invasão de terras. Faremos um trabalho sério”, ressaltou, afirmando que a Comissão irá indiciar, se necessário, os envolvidos e encaminhar para a Justiça para que possam ser processados na esfera cível ou criminal.
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Além de Marcelo Cabral e Jânio Xingu, fazem parte da CPI da Invasão de Terras os parlamentares Masamy Eda (PMDB), Zé Galeto (PRP), Mecias de Jesus (PRB), Soldado Sampaio (PC do B), e Gabriel Picanço (PRB).
A instalação da CPI da Invasão de Terras se deu em razão da invasão de um terreno no município do Cantá, a cerca de 30 quilômetros de Boa Vista, local alvo de uma disputa entre o atual proprietário da área e a Federação das Associações de Moradores do Estado de Roraima (Famer). No entanto, a denúncia que chegou aos deputados é que se trata de uma invasão com a possível participação de membros do Governo do Estado.
