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Roraimense pula do prédio mais alto de São Paulo

O paraquedista roraimense Thiago de Souza Cruz é praticante do Base Jumping, uma das modalidades mais perigosas do mundo

Que ser humano nunca desejou saber qual a sensação de voar, mesmo que por alguns segundos? Quem nunca se viu no topo de um prédio e ao olhar pra baixo imaginou como seria se aproximar de suas extremidades, respirar fundo e se jogar? Pois algumas pessoas resolveram desvendar como são essas sensações, como também tornaram disso mais um esporte radical: o BASE Jum, tido por muitos como o esporte mais perigoso do mundo, mas que também proporciona uma sensação única e incrível.

O roraimense Thiago de Souza Cruz foi corajoso ao saltar do prédio Mirante do Vale, o mais alto da cidade de São Paulo, equivalente a 170 metros de altura. O desafio foi feito para um quadro no programa Pânico na Band, que vai ao ar pela Tv Bandeirantes, aos domingos.

A ideia surgiu em parceria com amigos da equipe Red Nose que realizam os desafios de Base Jump, uma modalidade na qual o base-jumper salta de penhascos, prédios, antenas e até pontes. Para esse tipo de atividade, o base-jumper faz o uso de um pára-quedas apropriado para aberturas a baixas altitudes.

Thiago mora em Boituva em São Paulo há quatro anos e começou a trabalhar como instrutor de paraquedismo há catorze anos quando ainda morava em Roraima, sua verdadeira paixão, o seu currículo contabiliza mais de cinco mil saltos.

O paraquedista conta que mesmo com toda a experiência ainda sente nervosismo na hora de saltar. “O medo é fundamental, pois é ele que nos faz ficar vivo, então ainda tenho medo, mas é um medo controlado, onde você consegue raciocinar para que nada dê errado” relata.

A dinâmica do BASE Jump até que é simples, suba até o topo de um ponto fixo, são justamente estes pontos que inspiraram sua denominação: Building (Edifícios), Antennas (Antesnas), Span (Pontes) e Earth (Montanhas e Penhascos), salte e abra seu paraquedas. Mas o que acontece é que desde antes de saltar a adrenalina já começa a tomar conta de seu corpo e a cada segundo da queda ela aumenta enquanto você sobrevoa numa velocidade acima de 190 km/h rente ao precipício, até o ponto em que finalmente o paraquedas é aberto e uma nova sensação de segurança, liberdade e prazer arrepia todo seu corpo.

“É uma sensação incrível, pois exige muita técnica e dedicação. Imagina, entramos no prédio como se fossemos ir para uma aula de música, conseguimos chegar ao último andar, driblamos os seguranças e saltamos do prédio. Foi Incrível”, relata.

Para acompanhar mais sobre os saltos do paraquedista basta segui-lo no instagram: @thiagonegaopqd