Cotidiano

Servidores da Femarh acatam proposta do Governo do Estado

Os servidores efetivos da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), que paralisaram as atividades no dia 30 de janeiro reivindicando atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), decidiram acatar a proposta do Governo do Estado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo de Roraima (Sintraima), as novas regras passam a vigorar a partir de março deste ano.

Na proposta, o governo pretende estender os benefícios salariais do quadro geral do Estado e da área tecnológica, que foram concedidos recentemente aos servidores da Femarh. Segundo Francisco Figueira, presidente do Sintraima, a proposta apresenta isonomia das tabelas financeiras e melhoria no adicional de qualificação.

“Consertamos apenas alguns erros dentro da proposta, mas resolvemos acatar para evitar uma greve e problemas futuros. Paralelamente, a proposta do PCCR vai tramitar e vamos fiscalizar. Para isso será implantada uma comissão de servidores. Até o final do ano é para o PCCR ser encaminhado para a Assembleia Legislativa para ser votado e sancionado pelo governo”, disse.

Segundo ele, há mais de 10 anos que os servidores efetivos da Femarh não têm um novo PCCR. “O que está acontecendo agora é a meritocracia dos servidores. As outras classes já tiveram melhoramento nos seus vencimentos e também dentro das suas gratificações. Essa é uma luta antiga. A paralisação de advertência aconteceu porque o governo não havia dado nenhum posicionamento até então. Foi feita assembleia geral, procrastinação de serviços dentro do órgão, até que conseguíssemos uma resposta. Deu certo. Agora é fiscalizar para saber se vão cumprir”, ressaltou.

GOVERNO – Através de nota, a Femarh informou que, durante uma reunião realizada na quarta-feira, 8, o presidente do órgão, Rogério Martins, apresentou a proposta feita pela governadora aos servidores da Fundação.

Além disso, será criada uma comissão que terá como partes, representantes do Sintraima, da gestão da Femarh e também de servidores, que vai avaliar o PCCR, para encaminhá-lo à Casa Civil. A Femarh tem 156 servidores.

Também frisou que não foi comunicada sobre a decisão dos servidores em relação à proposta do governo, porém, o Sintraima protocolou um documento indicando o nome de um servidor para fazer parte da comissão que ajudará a avaliar o PCCR.