Os testes rápidos de identificação do zika vírus começarão a ser oferecidos mês que vem na rede pública estadual, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
Eles já estão com a Secretaria, que farão treinamentos com os funcionários responsáveis pelo manuseio das tiras portáteis, que compõem o teste. A detecção por este método leva apenas vinte minutos. A previsão do Ministério da Saúde (MS) era que até em fevereiro deste ano as tiras estariam nos postos.
O teste rápido havia sido anunciado pela primeira vez pelo MS em outubro de 2016. A empresa sul-coreana Genbody Inc. havia feito um acordo para transferir a tecnologia de produção dos aparelhos para o laboratório público brasileiro Bahiafarma.
Três milhões e meio de tiras, com o custo total de R$119 milhões, foram compradas na época através de licitação. A previsão era que entre o final de 2016 e o mês de fevereiro de 2017 os estados receberiam os equipamentos.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) utiliza a biologia molecular (PCR), na qual é coletada e examinada uma amostra do sangue possivelmente infectado.
O resultado demora alguns dias, devido à complexidade das análises químicas, e só funciona se a pessoa estiver doente no momento em que levou a injeção.
No teste rápido, um aparelho em formato de tira identifica através do soro do sangue se a pessoa teve zika há até duas semanas.
O outro aparelho detecta se a infecção já a havia acometido em um período mais distante. Grávidas, recém-nascidos e bebês de até três anos de idade têm prioridade na fila para o teste. O médico é quem determina quando o paciente precisa utilizar os equipamentos.