Cotidiano

Sites de relacionamentos são usados para divulgar Fake News

Grupos criam perfis falsos para disseminar determinados assuntos e candidatos

Segundo a pesquisa feita pela Universidade de Oxford, do Reino Unido ,
esses grupos organizados por atores políticos atuam disseminando fake news   (notícias mentirosas), criando perfis falsos  para aumentar artificialmente a importância de determinados assuntos e candidatos e usando análise de dados para fazer propaganda a públicos específicos.

Desde 2010, quando os pesquisadores encontraram as primeiras referências a esse tipo de ação estruturada, 48 países já gastaram US$ 500 milhões (R$ 1,85 bilhão) para montar suas sentinelas cibernéticas.

Os palcos preferidos de atuação das organizações manipuladoras continuam a ser o 
Facebook  e o Twitter, mas sua presença tem crescido em outras plataformas, como o WhatsApp, o Telegram, o Instagram, o SnapChat, o WeChat e até mesmo o Tinder, aplicativo usado para relacionamentos.

Há também registro de ações organizadas para fazer determinado site ou tema ganhar relevância nos principais mecanismos de buscas da internet, como Google, Bing (da Microsoft) e Yahoo.

O crescimento é impulsionado principalmente por países da 
América Latina   e do sudeste asiático. O Brasil  já estava na lista desde 2017. E a tendência é que isso se repita na disputa eleitoral brasileira, segundo a pesquisa.

Fonte: Folhape.com.br