Os reflexos da crise econômica no País começa a atingir, de forma direta, a população roraimense. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação em Roraima foi estimada em 9,3% no trimestre móvel encerrado em setembro de 2015.
A taxa de desemprego de setembro de 2015 é a maior taxa mensal no Estado desde o início da pesquisa mensal realizada pelo Instituto, que estima que no nono mês do ano havia 20 mil roraimenses desocupados nos municípios avaliados pela Pnad. A quantidade de pessoas desocupadas é 1,5% maior que o trimestre anterior, quando havia 17 mil desempregados, e 3% maior em relação ao mesmo trimestre de 2014, quando 13 mil roraimenses estavam sem emprego.
Em contrapartida, o levantamento revelou que o número de pessoas ocupadas no Estado foi estimado em 193 mil no nono mês do ano. O número é ligeiramente menor em relação ao mês e o ano anterior, onde 197 mil roraimenses estavam trabalhando.
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O nível de ocupação no trimestre encerrado em agosto de 2015 foi estimado em 58,1%. Este indicador recuou tanto em relação ao trimestre anterior (-1,3 ponto percentual) quanto ao mesmo trimestre do ano anterior (-2,3 ponto percentual). A estimativa referente ao rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos no trimestre encerrado em setembro de 2015 foi de R$ 1.894,00, variando -7,2% em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 2.040,00) e mostrando recuo de 3,5% em relação ao segundo trimestre de 2015 (R$ 1.962,00).
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos desempenhados pela população roraimense ocupada foi estimada em R$ 352 milhões, registrando queda de 8,2% quanto ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 384 milhões), e também em relação ao trimestre anterior, onde apresentou queda de 5,2%, onde rendeu R$ 372 milhões.
ÍNDICES – A taxa de desocupação brasileira foi estimada em 8,9% no trimestre móvel encerrado em setembro de 2015. Esse foi o nono mês consecutivo de elevação da taxa de desemprego. Em agosto, a Pnad Contínua apontava para uma taxa de desocupação de 8,7%.
Segundo o estudo, haviam 9 milhões de pessoas brasileiros desocupados nas regiões avaliadas pela Pnad. Essa quantidade de pessoas desocupadas é 7,5% maior que o trimestre anterior e 33,9% maior em relação ao mesmo trimestre de 2015.
PESQUISA- Para a realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), o Instituto de Pesquisa de Geografia e Estatística (IBGE) considerou como População em Idade Ativa todas as pessoas com 14 anos ou mais, residentes nos cerca de 3.500 municípios avaliados. (L.G.C)
