Política

Temer afirma para políticos de RR que vai retomar obra; Veja o vídeo

Para os integrantes da bancada que participaram da reunião, o encontro foi proveitoso.

O presidente da República, Michel Temer (PMDB), marcou uma nova reunião com a classe política de Roraima para daqui a 50 dias para dar uma resposta definitiva sobre a questão do Linhão do Tucuruí.“O objetivo do governo federal é solucionar essa matéria”

Participaram da reunião os ministros de Minas e Energia, Fernando Bezerra; do Meio Ambiente, Sarney Filho; Osmar Serraglio da Justiça além do presidente da Funai, Antônio Costa.

De Roraima, participaram da reunião os deputados Carlos Andrade (PHS), Jhonatan de Jesus (PRB), o presidente da bancada federal, Abel Galinha (DEM), além dos deputados Hiran Gonçalves (PP), Maria Helena Veronese (PSB), Remídio Monai (PR) além dos senadores Romero Jucá (PMDB) e Thieres Pinto (PDT).

Os deputados Shéridan (PSDB) e Édio Lopes (PMDB) não estavam presentes na reunião.

Para a governadora Suely Campos que participou da reunião, o encontro foi proveitoso. “Roraima precisa muito que essa rede elétrica se estenda até Roraima e vai demandar tempo, mas temos que resolver definitivamente essa questão. Não podemos mais apresentar desculpas para a população. O Estado não pode ser prejudicado e temos boas perspectivas para a retomada das obras de Tucuruí” disse a governadora Suely Campos.

O deputado Jhonatan de Jesus (PRB) também elogiou o encontro “Vamos acompanhar o andamento dos diálogos, e reforçar a necessidade de que Roraima seja conectado ao Sistema de Interligação Nacional e a obra de Tucuruí. Como afirmei antes, nosso Estado não pode ficar de fora de uma obra tão importante para o desenvolvimento regional”.

Roraima é o único Estado do Brasil excluído do Sistema Interligado Nacional (SIN). Isso porque há seis anos os órgãos do Governo Federal não conseguem se entender sobre a construção do Linhão. O leilão desse trecho foi feito em 2011, sendo vencido pelo consórcio TransNorte, ao custo de R$ 1,5 bilhão mas a empresa desistiu por conta das falhas nas negociações com indígenas.

Hoje, com o crescimento do Estado, novos domicílios e empresas, a população vive assombrada pelo fantasma do apagão, já que 72,2% da energia consumida são comprados da Venezuela, que enfrenta a maior crise econômica e humanitária da história.

Os outros 27,8% de energia elétrica são fornecidos por quatro usinas termelétricas caras e poluentes, mantidas pela Eletrobras. Todo mês, esses equipamentos consomem seis milhões de litros de óleo diesel, ao custo de R$ 20 milhões.

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