Polícia

Vítima leva polícia à residência de criminosos e dois são presos

No começo da noite do domingo, dia 27, uma mulher de 28 anos foi vítima de mais um crime ocorrido nas ruas da Capital, quando por volta das 19h, seguia para a Igreja, caminhando pela avenida Capitão Júlio Bezerra, no bairro Aparecida, zona norte de Boa Vista, sendo atacada por dois elementos que estavam em uma bicicleta. Eles conseguiram tomar o celular rapidamente e fugiram.

A jovem acabou pedindo ajuda de uma testemunha e ambas seguiram os criminosos, sem que eles soubessem, até a travessa Macuxi, que fica no mesmo bairro do roubo. A vítima entrou em contato com a PM que já tinha sido comunicada do crime. A guarnição foi até o endereço e fez uma abordagem, conseguindo encontrar três suspeitos dentro do imóvel.

De imediato, a jovem reconheceu um deles como autor do delito, inclusive apontou que ele e o comparsa usaram uma bicicleta, cor lilás, que estava em frente à casa. A vítima contou que os suspeitos não usaram arma de fogo ou arma branca, que apenas agiram de forma rápida e violenta para tomar seu aparelho celular.

Quando questionados sobre o local onde esconderam o aparelho telefônico, nenhum deles se manifestou. Quando receberam voz de prisão, dois dos indivíduos tentaram fugir, pulando os muros das residências vizinhas. Uma viatura deu apoio e conseguiu montar o cerco e deter a fuga dos elementos. Somente um deles permaneceu no local. Foram algemados e conduzidos à Central de Flagrantes do 5º DP, Jonatam Daniel Mota Torres, de 30 anos; Dehiber Manuel Ramos Campero, de 22 anos e Rafael Aular Antonio Alvarado, 25 anos.

Em frente à residência estavam encostadas cinco bicicletas, cuja procedência era duvidosa. Já dentro do imóvel foram localizados aparelhos celulares, anéis e correntes de prata com pingentes. Dentro da Delegacia, enquanto Relatório de Ocorrência Policial (ROP) era elaborado, os militares ouviram dois suspeitos ameaçando a vítima e afirmando que sabiam onde ela mora e que após serem liberados iriam acertar as contas.

Entendendo que as provas eram contundentes para garantir a materialidade do crime, a autoridade policial decidiu lavrar o Auto de Prisão em Flagrante (APF) contra os autores do roubo. Eles permaneceram detidos em uma das celas da Unidade Policial até a manhã de ontem, dia 28, quando foram levados para audiência de custódia com a Justiça. O telefone da vítima não foi encontrado. (J.B)