Bom dia, “As leis são um freio para os crimes públicos – a religião para os crimes secretos” –  Ruy Barbosa Encerramos mais um ano com o sentimento de dever cumprido na imprensa roraimense. Temos a certeza de que, junto com toda a equipe do Grupo Folha, contribuímos para o debate em favor da construção de um Estado melhor para todos, uma terra da qual possamos não apenas nos orgulhar de nela viver, mas de realmente proporcionar qualidade de vida a nossas famílias. O ano de 2014 não foi fácil na política, a analisar pelos acontecimentos que se desenrolaram desde as eleições de 2010, quando a compra de voto foi feita de forma escancarada. Porém, não nos furtamos ao dever de nos posicionarmos e cobrarmos das autoridades que cumprissem com o seu dever de agir no combate aos crimes, irregularidades e injustiças. E esse é o nosso papel, o de ser um portador dos anseios dos cidadãos leitores e porta-voz dos que almejam um Estado livre de injustiças e desigualdades. E foi isso que fizemos neste ano não só na área política, mas em todos os setores da sociedade por meio das notícias produzidas por nossos profissionais. E se encerramos este ano com a sensação de dever cumprido, também renovamos o compromisso de, em 2015, continuarmos sendo este instrumento essencial no exercício da democracia. Se erramos – afinal, jornal é feito por humanos -, foi com a intenção de acertar, mas nunca de forma má intencionada ou em favor de interesses escusos. Afinal, a credibilidade é o nosso maior patrimônio. E esse patrimônio é zelado por leitores críticos, que cobram e prezam pela transparência. Nossos atos não escapam à criteriosa análise da opinião pública roraimense, a quem devemos satisfação e que ao longo dos anos vem amadurecendo e se tornando cada vez mais exigente. Sendo assim, desejamos a todos os nossos leitores um Ano Novo de realizações e que possamos sempre ser um instrumento a serviço da opinião pública. Em 2015 estaremos juntos, outra vez, nesse caminho midiático essencial para a construção do Estado de Roraima. Boas festas e até lá. PERMANECE A reviravolta na política local, com a diplomação do deputado estadual Chico Guerra (Pros), o reconhecendo como reeleito nas eleições deste ano, não muda o quadro da disputa pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. O deputado Joaquim Ruiz (PTN), que perde o mandato com esta decisão, iria votar na chapa do deputado Jalser Renier (PSDC). Guerra, por sua vez, também é declaradamente eleitor da mesma chapa. PM Continuam os rumores sobre indicações para o primeiro escalão do novo governo que assumirá no dia 1º. O nome mais cotado para assumir o Comando da Polícia Militar do Estado é o do coronel João Lins dos Santos Filho, assessor militar do Ministério Público de Roraima (MPRR).  Pelo menos essa era a informação que circulava ontem nos bastidores da corporação. DE FATO Pelo menos em um órgão já houve a posse, de fato, dos novos dirigentes. Trata da Secretaria Estadual de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Seapa). Ontem pela manhã, a equipe de transição foi àquela pasta e apresentou os novos dirigentes: Hiperion Oliveira, secretário, e João Paulo Menezes, adjunto. Também foram apresentados todos os demais diretores daquela secretaria. EMPREGADO O secretário de Comunicação do Governo do Estado, Weber Negreiros, não ficará um dia desempregado. Depois de deixar o cargo no governo de Chico Rodrigues (PSB), ele deverá em seguida assumir a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Boa Vista. CULPA As autoridades de segurança pública, quando estão acuadas pela falta de ação contra a criminalidade, costumam apontar a imprensa como culpada.  Querem que a imprensa omita fatos, assim como alguns fazem nas polícias para tentar passar uma falsa sensação de segurança. O papel da mídia é divulgar fatos para que a sociedade esteja habilitada a cobrar ações de governos e para que os próprios governantes sejam pressionados a agir. OBRIGAÇÃO É fato que as autoridades só se sentem obrigadas a agir quando estão sendo pressionadas pela opinião pública por meio da imprensa. E o papel da imprensa comprometida com a sociedade é monitorar o centro do poder e manter a opinião pública informada. Omitir fatos ou fingir que nada está acontecendo só beneficia a imobilidade daqueles que têm a obrigação de agir para combater a criminalidade. PRISÃO Três agentes penitenciários registraram ocorrência policial depois que teriam sido ameaçados de prisão por uma autoridade judicial. Eles afirmaram que a referida autoridade, que têm um familiar preso, não quer passar pelos mesmos procedimentos de segurança, como um cidadão comum, quando vai fazer visita no sistema prisional. Os agentes alegam que, ao tentar revistar a autoridade, foram ameaçados com voz de prisão.   PISCAS Ainda precisa ser esclarecido todo o processo de contratação de uma empresa de Manaus (AM), no valor de R$1,6 milhão para realizar a decoração de Natal e a montagem de estrutura para os eventos natalinos. Fontes informaram que os piscas instalados nas árvores das praças e avenidas foram adquiridos sem licitação. Com a palavra, os órgãos fiscalizadores. BARRACAS Na disputa pela Mesa Diretora da Câmara Municipal, vereadores ameaçaram investigar a compra das barracas que foram doadas para os vendedores da Feira do Garimpeiro. Eles disseram que a aquisição teria sido feita de forma irregular. Resta saber se, encerrada a eleição dos integrantes da Mesa e respectiva posse amanhã, os vereadores continuarão interessados em apurar a denúncia.