Opinião

Opiniao 29 01 2015 561

O estilo de vida dos filhos de Deus – Antonio de Souza Matos* O estilo de vida que os cristãos devem adotar precisa harmonizar-se com os ensinos de Jesus Cristo. Ele ensina claramente, nas páginas do Novo Testamento, que os valores do reino de Deus são opostos aos deste mundo. O mundo nos ensina a ser grandes, mas Jesus nos ensina a ser servos. Ele repreendeu a Tiago e a João, que almejavam ocupar um lugar de destaque entre os apóstolos, dizendo-lhes que o maior, no reino de Deus, não é o que manda, mas aquele que serve. Ele completou esse ensino mencionando o seu próprio exemplo: “… pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. O mundo nos ensina a ser independentes, mas Jesus nos ensina a ser pobres de espírito. Não há espaço para pessoas arrogantes, prepotentes, altivas, no reino de Deus. Jesus disse que ninguém pode entrar no céu se não se tornar como uma criança – crédula, vulnerável e dependente. Ele disse também que dava graças porque Deus não havia se revelado aos poderosos, mas aos humildes. O animal que simboliza os filhos de Deus não é o leão, mas a ovelha – um ser frágil que carece de alguém para conduzi-lo. O mundo nos ensina a ser fortes e insensíveis, mas Jesus nos ensina a chorar. Chorar é sinal de fraqueza para a maioria das pessoas. Mas Deus valoriza os que choram: os que choram por seus próprios pecados; os que choram por causa do crescimento do ateísmo, da prostituição, do adultério, do alcoolismo, do homicídio, da violência; os que choram pela volta de Jesus Cristo, a fim de resgatá-los de um corpo limitado e corrupto. Eles não são diferentes de seu Mestre, que chorou lamentando a incredulidade e a dureza de coração dos judeus, enquanto dizia: “Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis te reunir debaixo das minhas asas, como a galinha reúne os seus pintinhos, mas vós não quisestes!” O mundo nos ensina a ser valentes e destemidos, mas Jesus nos ensina a ser mansos. Os filhos de Deus não devem jamais alimentar o ódio nem agir com rispidez, intolerância e violência. Pelo contrário, devem amar o próximo como a si mesmos. Se o inimigo tiver fome, devem dar-lhe de comer; se tiver sede, devem dar-lhe de beber. Se o inimigo lhes bater numa face, devem oferecer-lhe a outra. Foi esse o exemplo deixado por Jesus Cristo. Ele foi levado como ovelha muda perante os seus tosquiadores. Lá na cruz, olhou para seus algozes e disse: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. O mundo nos ensina a ser espertos, mas Jesus nos ensina a ter fome e sede de justiça. “O mundo é dos mais espertos”. Esse é o provérbio que está na boca do povo. As pessoas que conseguem vencer na vida, segundo esse dito popular, são aquelas que tripudiam e/ou levam vantagem sobre as outras. Porém, os filhos de Deus não devem seguir essa lógica. Eles devem contentar-se com o que têm e, se conquistarem algum bem nesta vida, isso deve ser fruto do trabalho honesto. Os filhos de Deus não se alegram com as injustiças praticadas pelos ímpios, ainda que não façam justiça com as próprias mãos. O mundo nos ensina a ser egoístas, mas Jesus nos ensina a ser misericordiosos. Os filhos de Deus devem ter compaixão dos que sofrem e ajudá-los a carregar o seu fardo. Não devem ficar olhando somente para sua própria barriga. Não devem amar apenas de língua, mas de fato e de verdade. Enfim, são muitos os ensinos de Jesus relacionados com o padrão de vida que seus seguidores devem adotar – e que se opõem, como vimos, ao estilo de vida do mundo. Mas creio que os listados neste artigo são suficientes para avaliarmos de que lado estamos. *Professor. E-mail:[email protected] ——————————— Pátio Roraima Shopping e a verdadeira inclusão – Waldecir R. de Andrade* Inclusão é uma palavra muito utilizada na atualidade, porém sua real aplicabilidade em diversas vezes é burlada, pela falta de sensibilidade por parte daqueles que fazem de fachada a tal “inclusão”. Em todos os ambientes, é exigida a famosa palavra “inclusão”. Deste modo, os espaços são planejados com acessibilidade arquitetônica. E também nos locais onde há mais de 100 pessoas empregadas exige-se, por lei, uma porcentagem de empregos reservados às pessoas com deficiência, promovendo, assim, a inclusão dos cegos, surdos, cadeirantes e pessoas com limitações intelectuais e cognitivas. Todavia, não é esta a realidade, já que somente aqueles com deficiências leves e imperceptíveis, como os com surdez parcial, diminuição pouca na mobilidade ou perda de membros inferiores como dedos e outros que quase não aparecem. Ou, também, aqueles que enxergam perfeitamente de um olho, sendo apenas cego do outro, recebem a oportunidade de trabalho. Os que são considerados com deficiências severas ficam totalmente na invisibilidade, sem os direitos de cidadãos dignos, com trabalho justo, significado da verdadeira inclusão… Relato-lhes esta situação para destacar o maior diferencial do nosso grande shopping (Pátio Roraima Shopping), o qual proporciona pelas mãos de pessoas totalmente cegas um ótimo relaxamento através da quick massagem. Esta maneira gratificante por todos aqueles que recebem as massagens, como também a forma de efetiva inclusão, proporcionada pelos diretores do Pátio Roraima Shopping. Atitude merecedora de muitos aplausos, pois quebra preconceitos e paradigmas em torno das capacidades e incapacidades das pessoas com alguma deficiência, dando-lhes oportunidades de socialização, trabalho e crescimento. Exemplo este que precisa ser seguido e propagado, na compreensão que qualquer pessoa é capaz, se lhes oferecerem oportunidades. E apenas desta forma a “inclusão” acontecerá. Parabéns, Pátio Roraima Shopping, por ter realizado, neste Estado, o primeiro passo em prol da verdadeira inclusão. *Terapeuta corporal e presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Roraima (ADVIR) —————————————– A procura – Afonso Rodrigues de Oliveira* “O que o homem superior procura está nele mesmo. O que o homem inferior procura está nos outros”. (Confúcio) Por que ficar procurando nos outros o que está em você mesmo? Só quando não creditamos em nós mesmo, saímos por aí procurando o que já temos. Acredite na sua capacidade de obter a felicidade, sem sair procurando-a por aí. Simples pra dedéu. Mas só quando somos superiores entendemos o quanto somos capazes. E não há nada de extraordinário em querer ser cada vez melhor. Você nunca vai ser superior a você mesmo. Os superiores sabem que vivem numa caminhada interminável de aprimoramento. E o aprimoramento tem que ser cultural, espiritual, e racional. Porque sem racionalidade não há prosperidade. E todos os recursos de que você necessita para a superioridade estão em você mesmo. Ou você mesma. Não importa seu sexo, sua cor e nada mais que reflita a condição de ser humano. O que importa é o que você é para ser o que realmente quer ser. Só quando sabemos o que merecemos, sabemos o que queremos. E se merecemos, não há como não conseguir. O universo é amplo e rio. E tudo de que você precisa e quer, está nele e à sua disposição. É só saber buscar. E o maior erro que cometemos é o de sair por aí procurando o que está em nós mesmo. Acredite nisso e você conseguirá. Nada é impossível para quem acredita no possível. Você pode fazer o milagre. Mas tem que acreditar. Nunca permita que qualquer sombra de dúvidas, por menor que seja, possa atrapalhar seu desenvolvimento. Simples pacas. A dificuldade você é que a põe onde ela não deveria estar: nos seus planos. Você é dos que prestam atenção às coisas mais simples ao seu redor? Faça isso. As grandes descobertas na história da humanidade vieram dos acontecimentos, das coisas e pensamentos mais simples. Tão simples que os inferiores nem as percebem. Preste mais atenção às conversas com aparência de vazias. Sempre há algo a ser polido num papo simples. Às vezes você ri de comentários que poderiam lhe trazer alguma coisa importante. Não menospreze a “inferioridade” do seu interlocutor. Você sempre tem algo muito importante a aprender com a simplicidade dele. Os superiores sabem disso. E é por isso que são superiores. Você nem imagina o que vivi, ontem pela manhã, procurando ser tendido num Banco. Até agradeço pela morosidade no atendimento. De repente procurei um funcionário e lhe expliquei, em poucas palavras, qual era meu problema. Sorridente e amável, ele se prontificou a verificar o problema. Poucos minutos depois, ele voltou e me orientou. Constatei o quanto é importante a fineza na comunicação. Pense nisso. *Articulista [email protected]     99121-1460 ————————————— ESPAÇO DO LEITOR 2 GOLPE O leitor Marcos comentou que, como cliente, ficou inseguro em relação a qual instituição bancária e agência os clientes estão sendo lesados pelo golpe de clonagem de cartões e senhas. Lembrou que não é a primeira vez que acontece essa situação em Roraima e afirma que pode existir um bando agindo dentro das instituições bancárias para roubar os correntistas e aposentados. “Só nos resta redobrar a atenção quando for realizado qualquer serviço bancário. Fica a pergunta: a quem pedir ajuda?”, questionou. PCCR Os servidores municipais comentaram que esperam que, com o retorno do projeto de lei do Plano de Cargos Carreiras e Remunerações (PCCR) à Prefeitura de Boa Vista para sanção, após ajustes feitos pela Câmara Municipal, a tramitação no Executivo seja de forma célere e assim eles possam comemorar, de fato, esta conquista. “É angustiante esta espera, mas, enfim, parece que, pelos relatos, existe a possibilidade de ser resolvido definitivamente nos próximos dias”, comentou uma servidora. SESAI   Márcio Luiz enviou o seguinte comentário: “Ainda deve demorar a resolução do impasse na ocupação do prédio da Sesai [Secretaria Especial de Saúde Indígena]. Existe um manifesto expresso por indígenas favoráveis à permanência da atual responsável Maria de Jesus. Mas, por outro lado, é necessário ouvir a pauta de reivindicações apresentada pelas lideranças contrárias, que expõem uma série de denúncias contra a atual administração. Já está na hora de os órgãos ligados à causa indígena em Roraima resolverem este impasse”. TRÂNSITO A leitora Júlia Oliveira fez a seguinte observação: “Está faltando um planejamento dos órgãos de segurança em relação à fiscalização do trânsito na Capital e nas principais rodovias interestaduais. Na Capital, aos finais de semana, por várias vezes presenciei condutores imprudentes colocando em risco a vida de pessoas em vários locais onde existem festas. Um exemplo claro é o estacionamento do Estádio Flamarion Vasconcelos, onde jovens se reúnem para consumir bebidas alcoólicas e, quando saem na madrugada, dirigem em alta velocidade, atemorizando a população”.