Bom dia!
“Nada é mais poderoso do que uma ideia que chega no momento certo”- Victor Hugo
NOME
Embora o Palácio Senador Hélio Campos ainda não tenha emitido nenhum sinal, as poderosas antenas da Parabólica conseguiram captar sinais de que um funcionário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), ex-servidor administrativo da Polícia Federal, desponta como possível nome a ser encaminhado à Assembleia Legislativa para dirigir o Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima) depois que o nome de Flauenne Santiago foi rejeitado. Alisson Roger é agrônomo de formação.
ARTICULAÇÃO
A articulação para que Alisson Roger seja indicado para dirigir o Iteraima parte de dentro do Incra e teria a simpatia do advogado Roberto Santiago, que dirigiu o órgão fundiário estadual por alguns dias logo após a posse da governadora Suely Campos (PP). Ele não foi liberado pelo Governo Federal para que ficasse no cargo, por isso acabou sendo exonerado. 
RETIRA
Ao perceber que iria sofrer mais uma derrota na votação em plenário, momentos antes de iniciar a votação, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Brito Bezerra (PP), pediu a retirada do nome de Lurenes Cruz do Nascimento para a presidência do Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação (Iact). Com isso, a indicação ficou prejudicada e o nome dele não poderá mais ser indicado pelo Executivo para este cargo pelo menos este ano. Com isso, a governadora Suely Campos (PP) terá que indicar um novo nome no prazo de 10 dias.
VENCIDO
Embora Lurenes Cruz tenha sido aprovado na comissão sabatinadora, era dado como certa a reprovação do nome, pois ele é alvo de investigações da Polícia Federal em inquérito do Ministério Público Federal. Foram oito processos tramitando na Justiça Federal dos quais sete foram arquivados. O líder governista chegou a ser elogiado por ter tomado a decisão, ainda que em cima da hora, de retirar a indicação. A bancada fez o que pôde para tentar emplacar o nome, porém, foi vencida.
VITÓRIA
Apesar das derrotas que vinha sofrendo em plenário, na sessão de ontem, o governo pôde respirar um pouco com a aprovação do nome de Ronaldo Marcílio Santos para assumir o Instituto de Previdência do Estado de Roraima (Iperr). A votação foi expressiva: 17 votos favoráveis e quatro contra. O relator da comissão sabatinadora, deputado Jorge Everton (PMDB), chegou a lembrar que Marcílio foi demitido do Banco do Brasil em virtude do escândalo do “caso gafanhoto”, mas conseguiu provar sua inocência e ainda foi indenizado depois de recorrer à Justiça. Portanto, não havia qualquer empecilho. 
FISCALIZAÇÃO
Líder do G14, o chamado de blocão, o deputado George Melo (PSDC) teceu elogios ao nome de Marcílio e liberou o grupo para votar favoravelmente à indicação. Argumentou que o dinheiro da aposentadoria dos servidores precisava de alguém com competência para geri-lo, por isso estava de acordo com o nome. Disse ainda que o Iperr é um setor que merece atenção especial e que, independente de quem estiver à frente daquele órgão,  o zelo pelo bem público também depende da fiscalização por parte dos deputados. 
BAGAÇO
Essa é do deputado estadual Jânio Xingu (PSL) a respeito do comportamento de uma autoridade de alto coturno: “Existem políticos que parecem máquina de moer cana: usam as pessoas, extraem delas todo o caldo e depois jogam o bagaço fora”. Ele tem razão. 
BASTIDORES 
Embora a ideia do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ainda se encontre no mundo da especulação, nos bastidores os dirigentes do PMDB e do PSDB já conversaram sobre a possibilidade de um governo de transição até as eleições de 2018, com Michel Temer na Presidência. 
AGRAVAR
O deputado federal Édio Lopes (PMDB) é, sem nenhuma dúvida, um dos parlamentares mais próximos do novo presidente da Câmara Federal, Eduardo Braga (PMDB). Essa proximidade já lhe rendeu participar da CPI da Petrobras e de assumir a vice-presidência da poderosa Comissão de Minas e Energia da Câmara. Perguntado sobre o cenário político nacional, Édio acha que a tendência é de agravamento.
JULGAMENTO
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julgou ontem dois processos envolvendo magistrados da Justiça de Roraima. O juiz estadual César Henrique Alves, da 2ª Vara da Fazenda Pública, foi aposentado compulsoriamente. Já o juiz federal Helder Girão Barreto vai ser removido compulsoriamente da Vara Federal em Roraima.
LEVANTAMENTO
A respeito da nota “Prioridade”, na edição de ontem, a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf) afirmou que está fazendo um levantamento de prioridades que independe de pedidos de qualquer representante político. Esse estudo inclui todas as vias de acesso que necessitam de reparos mais urgentes, “diante de toda a situação precária de vicinais e pontes deixadas pela gestão anterior”, conforme nota enviada à coluna.
VENEZUELANOS
A crise na Venezuela tem feito com que muitos cidadãos daquele país optassem por vir para Roraima, especialmente Boa Vista, a fim de trabalhar como vendedores informais. Alguns venezuelanos viram pedintes nos centros comerciais, inclusive indígenas com crianças, que passam o dia nos semáforos em busca de dinheiro de condutores de veículos.