Opinião

Opiniao 25 06 2015 1129

Cooperativismo, o caminho para um mundo melhor – Silvio de Carvalho*O cooperativismo brasileiro vem, cada vez mais, reafirmando seu potencial transformador de realidades, sejam elas econômicas, políticas ou sociais. De norte a sul do Brasil, histórias e mais histórias de sucesso e realização se sobrepõem, dando significado ao ditado “sonho que sonhado junto se torna realidade”. Roraima, o único estado situado no extremo norte deste país continental, também tem belos exemplos de como essa força age.

Duas singelas histórias resumem o papel das cooperativas na melhoria da qualidade de vida de nossa comunidade. Na pequena cidade de Bonfim, por exemplo, muitas meninas que embalavam o sonho de virar bailarinas puderam viver essa realidade graças à Cooperativa Intermunicipal de Transportes Autônomos (Coopbon). Com o projeto “Balé de mãos dadas com a comunidade”, uma professora passou a dar aulas para as pequenas bailarinas duas vezes por semana na própria sede da cooperativa. Já em Boa Vista e em algumas cidades do interior, a associação Anjos da Luz promove um grande trabalho de apoio aos pais de crianças com deficiência.

Ou incrivelmente contribuir com o Meio Ambiente, igual fez os índios da Reserva São Marcos – Na Comunidade da Ilha – onde plantaram cerca de 200 arvores nativas de buriti, açaí e copaíba que foram destruídas pelo fogo na estiagem que se prolongou do ano passado até poucos dias atrás. Poderia citar muitos outros.

Esses exemplos expressam mais do que mil palavras. Eles mostram na prática os benefícios de uma sociedade cooperativa: pessoas se organizando e contribuindo umas com as outras para obter melhores condições de vida e de trabalho. Essa associação, além de criar laços de solidariedade entre os cooperados, beneficia fortemente a comunidade na qual a cooperativa está inserida. Ao longo dos anos, no Brasil e no mundo, o movimento cooperativista transforma a vida de milhões de pessoas, mostrando que é possível criar uma sociedade que seja, ao mesmo tempo, empreendedora e solidária.

Em Roraima, hoje, já somos mais de 4 mil cooperados, associados a 70 cooperativas dos mais diversos ramos. São costureiras, médicos, transportadores e os mais variados prestadores de serviços que, juntos, representam um grande impulso econômico à região, pois além de gerar empregos e benefícios à população, injetam anualmente cerca de R$ 22 milhões na economia local. Trata-se de um exemplo vivo de como o cooperativismo pode fazer a diferença.

E nada mais natural quando se fala em cooperação, resultados e melhorias do que querer expandir todos esses benefícios àqueles mais próximos à nossa realidade. Impulso este que, aliás, reflete um dos princípios norteadores do cooperativismo: o interesse, o cuidado pela comunidade onde a cooperativa atua. Foi assim que nasceu a maior ação cooperativista de voluntariado – o Dia de Cooperar (Dia C). Com ações das mais variadas (desde arrecadação de alimentos até a limpeza da orla de rios, praias e comunidades indígenas), o Dia C carrega o espírito cooperativista, incitando em cada pessoa a união em prol do bem comum. Celebrado anualmente no Dia Internacional do Cooperativismo, o Dia C em 2015 terá um significado mais amplo. Além de promover e estimular a integração das ações voluntárias em um grande movimento de solidariedade Brasil afora, queremos inflar corações e mentes de todo o país com a ideia do cooperativismo como prática transformadora da sociedade.

Para tanto, vamos ressaltar o papel fundamental das cooperativas na construção de um modelo econômico e social distinto, transformador e sustentável. Não por acaso o tema deste ano para o Dia Internacional do Cooperativismo é “Escolha cooperativismo, escolha equidade”. Ele nos chama a atenção para a necessidade urgente de lutarmos contra a injusta distribuição de renda e a desigualdade social que há tempos assolam nossa nação.

No ano passado, as cooperativas que aderiram ao “Dia C” em Roraima promoveram palestras à população, com temas variados como empreendedorismo social, voto ético, vacinação, reaproveitamento de alimentos, endocrinologia, movimento estudantil, além de informações sobre como constituir uma cooperativa. No plano nacional, o “Dia C” de 2014 beneficiou mais de 900 mil pessoas com ações de mais de 850 cooperativas que mobilizaram quase 70 mil voluntários.

Nosso lema em 2015 é “Juntos pelo bem!”. Sob essa bandeira, esperamos impulsionar ainda mais os resultados já obtidos no passado, levando ações solidárias, mensagens do cooperativismo como forma de transformação da sociedade pelos esforços dos próprios cidadãos.*Presidente do Sistema Organização das Cooperativas Brasileiras de Roraima (OCB/RR) e cidadão———————————-Mude seu modo de pensar – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Não é interessante a maneira pela qual tendemos a nos recordar dos nossos fracassos enquanto as outras pessoas geralmente recordam-se dos nossos sucessos?”Não fique aí fezendo bico, porque você é exatamente igual a todas as outras pessoas. E todas as outras pensam exatamente como você, eu e nós. Somos todos iguais nas diferenças. Ficamos maior parte do nosso tempo pensando nos nossos fracassos, nossas derrotas. Lembra-se de como a seleção brasileira de futebol ficou cinquenta anos tremendo sempre que ia jogar com o Uruguai, por conta da derrota de mil novecentos e cinquenta? Somos assim mesmo. Estamos sempre pensando no pior. Vamos começar não esquecendo de que somos o que pensamos. Maneire um pouco; pelo menos um pouco. Por que perder tempo com algo que só lhe trouxe aborrecimentos? Quando nos prendemos aos problemas não aprendemos com eles. Não permita que a tristeza tome conta dos seus sentimentos. A felicidade está na alegria. Quando sorrimos pra nós mesmos não há como ser infeliz. Tente fazer isso pelo menos uma vez por dia. Você vai acabar acotumando-se e não terá mais tempo para se preocupar com o fracasso.

Toda a felicidade de que necessitamos está em nós mesmos. A dificuldade está em acreditarmos nisso. Já lhe falei disso num papo antigo: um dia estávamos conversando, um amigo, a esposa dele e eu. E o papo navegava neste assunto, quando a esposa do meu amigo me perguntou:

– Você diz sempre para a gene fazer isso, mas por que é que você não faz?

Sem pestanejar, respondi:

– A resposta está em você não fazer porque eu não faço.

Ela entendeu e rimos. É um costume do ser humano. Deixar de fazer alguma coisa porque alguém fez e não deu certo; ou deixar de fazer porque alguém não fez. Você nunca fez isso? E é aí que a onça bebe água. Porque, por não entendermos acabamos fazendo exatamente o que todos fazem: fracassar por não fazer o que faz como deve ser feito. Tá parecendo enrolado? É exatamente aí que está o xis do problema. Ainda não aprendemos a lidar com a complexidade. E continuamos marcando passo sobre o mesmo terreno. Não conseguimos sair do círculo do elefante de circo. E como o elefante não sabe como se soltar da corda frágil, nós também não conseguimos nos libertar da nossa pequenez no âmbito racional. Sabemos que somos de origem racional, mas não conseguimos raciocinar.

Sei que você não gosta desse papo, mas não posso evitá-lo. Ele faz parte da nossa evolução. Por que temos que esperar uma nova geração para fazermos o que deveríamos fazer nesta geração? É no que fazemos agora que colhemos no futuro. Pense nisso.*[email protected]    99121-1460——————————–ESPAÇO DO LEITORCALÇADASInternautas que utilizam a Avenida Capitão Júlio Bezerra para caminhada enviaram a seguinte reclamação: “Bem próximo à Avenida Santos Dumont, não existe mais calçamento, simplesmente a via está unida ao canteiro central. Isso tem prejudicado dezenas de pessoas que utilizam este espaço para caminhadas. Acontece que, pela não delimitação de espaço entre o canteiro e a avenida, os condutores de veículos simplesmente não estão respeitando e invadem o canteiro, correndo o risco de atropelarem as pessoas”.POMBOSO leitor Arnaldo Lopes comentou que a maioria dos prédios públicos está servindo de abrigo e criadouro de pombos na Capital, o que tem contribuído para a proliferação destas aves que causam um dano irreparável à saúde. “Gostaria de saber das autoridades sanitárias o que pode ser feito para minimizar este problema. No Mercado Municipal de São Francisco, as aves transitam pela parte interna e externa próximo aos alimentos”, frisou.AMAJARILeitores de Amajari encaminharam a seguinte reclamação: “Estamos passando por sérias dificuldades em razão das vicinais que fazem a interligação com a cidade estarem em péssimas condições. Já falamos com o prefeito, mas nem sequer ele foi olhar a situação das estradas, o que causa indignação na população, já que esta situação também poderia ser remediada pelo município, uma vez que o governo anterior simplesmente ignorou a necessidade de manutenção das vicinais”.JUROSServidores que foram demitidos relataram a seguinte situação: “Fomos exonerados no início do ano dos cargos comissionados e estamos buscando uma negociação com as instituições que realizaram empréstimos consignados Banco do Brasil e Caixa Econômica. No entanto, está existindo dificuldade em conseguir renegociar esta dívida, com a aplicação de juros abusivos e, agora, a inclusão do IOF, além de uma extensão nas parcelas com aumento de mais de 100% no valor da dívida, tornando assim impossível o pagamento”.