Sem visto é mais fácil – Henrique Eduardo Alves*O turista estrangeiro tem o mundo a sua disposição. O que faria um chinês escolher o Brasil em vez da Tailândia? Um americano optar por nossas praias em vez de ficar no Caribe, no meio do caminho? A escolha do destino é pautada por diversos fatores, alguns subjetivos e outros concretos. No lado da emoção estão questões como a imagem e o desejo despertado construídos ao longo do tempo, do lado da razão temos itens como custo e a exigência de vistos.
A presença do Brasil no mercado global de viagens ainda é tímida se comparada com o seu potencial ou com outros países que, de fato, encaram o turismo como um vetor econômico. Figuramos apenas na 39ª colocação no ranking de países onde os estrangeiros mais gastam.
A disputa cada vez mais acirrada no mercado global pelo turista impõe aos destinos a necessidade de criar facilidades e elaborar estratégias ainda mais agressivas na captação desse público. Do lado da emoção, o Brasil vai reformular toda a estratégia de promoção internacional. A ideia é transformar a Embratur em agência para garantir mais agilidade e facilitar parcerias com a iniciativa privada na divulgação dos nossos destinos.
Do lado da razão, estamos atacando itens como o visto, a infraestrutura e a conectividade. Não podemos, por exemplo, continuar exigindo vistos para mercados emissores estratégicos como os Estados Unidos. Temos de, ao contrário, estender um tapete vermelho para o visitante.
De acordo com estudo do Fórum Econômico Mundial, recentemente divulgado, o Brasil ocupa a 91ª colocação num ranking de 141 países na dimensão “Abertura internacional”. O dado é revelador e crítico num ano pré-olímpico, quando aumenta a exposição e o desejo do estrangeiro de visitar o país.
Durante a Copa do Mundo de 2014, o Brasil fez uma experiência piloto e flexibilizou os vistos para os viajantes com ingressos para o mundial. Como resultado, cerca de 100 mil vistos especiais foram emitidos e 1 milhão de estrangeiros visitaram o país. Em junho e julho registramos entrada recorde de dólares pelo turismo. Os estrangeiros deixaram US$ 1,58 bilhão, um incremento de quase 60% em relação ao mesmo período de 2013.
Atualmente, mesmo com exigência de visto, os Estados Unidos é o 2º maior mercado emissor para o Brasil (592,8 mil em 2013), o que mais gasta (US$ 1.427) e mais permanece no país a lazer (20,6 dias).
Os ministérios do Turismo e das Relações Exteriores têm trabalhado em parceria para encontrar soluções que permitam ao Brasil eximir de vistos mercados prioritários. Tenho dedicado especial atenção ao tema. Em, pouco mais de dois meses à frente do Ministério do Turismo, já tratei do assunto com o presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, Alex Manente, outros parlamentares, empresários do setor e com o ministro Mauro Vieira. As equipes técnicas das duas pastas estão em sintonia.
O tempo corre contra nós. Cada dia que permanecemos com as mesmas estratégias e amarras para o desenvolvimento do potencial econômico do turismo no Brasil, é um dia que perdemos na luta por reverter, igualar ou, ao menos, diminuir o déficit da nossa balança comercial. Se continuarmos a olhar para o turismo como uma área supérflua da economia, os empregos que poderíamos gerar ficarão na ficção. Einstein costumava afirmar que “insanidade é continuar fazendo sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes”. Se queremos de fato transformar o setor de viagens num vetor do desenvolvimento econômico, entre outras coisas, sem visto é mais fácil.
*Ministro do Turismo——————————
O início de tudo – Katiane de Souza*Por volta de 1500, chegavam às belas terras, que até então eram consideradas desconhecidas, os primeiros exploradores das riquezas que possuímos. De acordo com os livros de História de níveis fundamental e médio, em 23 de abril de 1500 os descobridores destas terras pisavam pela primeira vez aqui.
Os portugueses passaram a habitar nestes lugares onde só haviam árvores, índios e uma terra firme e magnífica. Depois de se impressionarem com aqueles povos de cores pardos, nus, sem coisa alguma que cobrisse suas vergonhas, passaram a estimar aqueles “pobres” inocentes, dando-lhes presentes para conquistá-los.
Descobriram que aqui possuía uma árvore de alta estatura e de cor púrpura irradiante. E passaram- a exportá-la para a Corte real de Portugal, onde a utilizavam-na para a coloração de tecidos.
E assim, como toda essa História do Brasil, podemos definir o que o país é hoje. Éramos ricos e não sabíamos, fomos explorados, mas nada fizemos, hoje poderíamos estar gozando de uma boa Educação, Saúde e Segurança.
O país sofre apenas as dores do tamanho dos abusos que já sofreu e que ainda sofre por aqueles que dizem que irão “melhorar” o país. Nossa economia podia ser estável, poderíamos sempre desfrutar de todas as mais belas riquezas e belezas que possuímos e seríamos cada vez mais felizes.
Nossa região amazônica possui as mais belas hidrografias do mundo, sem contar que a mesma é, particularmente, o pulmão do mundo. Vivemos em mundo de abusos, explorações, roubos constantes… Enfim, não sabemos lutar pelo o que é nosso por direito, deixamos que estrangeiros venham observar, planejar e levar tudo aquilo que nos foi dado para cuidar e preservar.
Pensamos em dinheiro e riquezas, mas não pensamos nos nossos filhos ou até mesmo netos e/ou futuros netos e filhos. Queremos crescer e engrandecer tirando e roubando o que não é nosso, pois tudo isso é emprestado e estamos aqui apenas por passagem, mas não queremos ver isso…
*Acadêmica ——————————– Por que procurar nos outros? – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Esse encanto que imaginamos encontrar nos soutros é em nós que ele existe, e só o amor embeleza o objeto amado”. (Lacios)Não existe beleza sem amor. Sempre que nos embelezamos com alguma coisa sentimo-nos felizes naquele momento. O que significa que o amor está em nós. Quando nos amamos de verdade não sofremos. É no amor que encontramos a coragem de que necessitamos para sermos felizes. Observe que estamos rodando no carrossel do indubitável. E por isso não conseguimos o que pensamos que queremos, porque preferimos a dúvida. Verifique se você é capaz de manter sua mente fixa naquilo que você acha que realmente quer. Porque quando queremos obtemos.
A quase totalidade das horas dos nossos dias a desperdiçamos com pensamentos e coisas negativos. Notícias de jornais, revistas, televisão e conversas de rua. Prestamos mais atenção às coisas desagradáveis do nosso dia a dia. Nunca vi você parar numa calçada pra prestar atenção a uma florzinha silvestre, por mais estranha e exótica que ela seja. E você nem imagina o que perdeu em não prestar atenção. Talvez você fosse mais feliz se não jogasse para o ar a felicidade que está do seu lado e você nem lhe dá atenção por considerá-la insignificante. Quando, na realidade, insignificante foi seu gesto para com você mesmo não dando valor ao que está em você.
Valorize-se no que você é. Não perca tempo tentando mostrar que você é o melhor. Você sempre será o melhor se procurar fazer sempre o melhor. E só conseguirá isso se se conscientizar de que o melhor que você fez é apenas parte do melhor que você pode e deve fazer. É assim que os grandes administradores pensam e agem. E você é seu próprio administrador. Você tem toda a força de que necessita para vencer. É só se conscientizar disso e acreditar no seu potencial. E você nunca vai vencer esse obstáculo enquanto ficar centrado no negativo. Nunca permita que a tristeza invada e domine você. Tudo que ocorre em nossas vidas faz parte da vida. E passamos a acreditar nisso quando acreditamos que a única certeza que o ser humano tem da vida é a morte.
Somos, você, eu e nós, todos seres de outro mundo. E voltar para casa, mais do que um acontecimento é dever de cada um de nós. E não voltaremos para casa enquanto não nos prepararmos para ida. E a única maneira de nos prepararmos é progredirmos racionalmente. E a racionalidade exige preparo mental, intelectual e espiritual. E não nos prepararemos enquanto ficarmos presos a insignificâncias. E a tristeza é a maior das insignificâncias. E só nos livraremos dela afastando-nos do negativo. Pense nisso.
*[email protected] 99121-1460 ———————————-ESPAÇO DO LEITORHORÁRIOServidores municipais de cargos comissionados e estatutários com gratificação reclamam que agora terão que trabalhar dobrado depois da adoção de horário corrido para os servidores efetivos. “Ficou definido da seguinte maneira a nova carga horária: das 8h às 140h, retornando às 16h até as 18h para serviços interno. Agora fica a dúvida: é certo trabalhar seis horas corridas sem intervalo e depois ainda ter que retornar? A alegação é que exercemos função gratificada e, por este motivo, nosso horário é diferenciado”, relatou um servidor.BANCO DO BRASILO correntista do Banco do Brasil Alexandre Fetter relatou que os dez primeiros dias do mês são os de maior movimento nas agências bancárias, menos a direção da instituição bancária não melhora a estrutura para o público. “As três máquinas de autoatendimento da rodoviária estavam desligadas hoje de manhã e, na agência na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, das oito máquinas disponíveis, apenas quatro funcionavam, sendo que duas não realizam saques e uma é específica para uso de idosos, gestantes e demais necessitados. Resumindo: apenas uma máquina funcionando para a maioria da população que precisa sacar dinheiro neste período de pagamento, tanto estadual quanto federal”, frisou.LAMA 1 Moradores da rua Francisco Custódio de Andrade comentaram que já não sabem mais a quem apelar sobre a situação daquela via, localizada no bairro Tancredo Neves. “Desde o início das chuvas que a água está se acumulando na rua. Depois destes dois dias seguidos de intensas chuvas, temos que esperar a água baixar para sair de casa”, comentou um morador.LAMA 2Os moradores da rua Mauro Pereira de Melo, no bairro Cauamé, também relataram problemas: “Neste período de inverno, intensificaram-se os problemas em nossa rua, a qual fica bem próxima à Base Aérea de Boa Vista. Em dias de chuva, não temos como sair ou chegar em casa. Já solicitamos a presença de uma equipe do município para ver que solução pode ser feita e estamos aguardando a resposta”.