Opinião

Opiniao 12 08 2015 1320

Roraima e o fogo olímpico – Henrique Eduardo Alves*O turismo é feito de narrativas. Em 2016, o Brasil terá uma excelente oportunidade para construir um imaginário global positivo sobre o país. A um ano da Olimpíada e Paraolimpíada temos pressa para preparar as peças do imenso mosaico que vai formar a imagem da nossa nação quando o mundo olhar mais uma vez para o país. Enganam-se aqueles que pensam que esse é um assunto exclusivo para a Prefeitura do Rio de Janeiro, para o governo do estado ou, no máximo, para o governo federal. Trata-se de uma oportunidade para a capital Brasília e os outros 26 estados.

Na Copa do Mundo, quase 500 municípios foram visitados. Os mais céticos ou críticos argumentarão que o mundial de futebol foi pulverizado por 12 cidades-sede, enquanto os jogos olímpicos serão concentrados no Rio de Janeiro e outras cinco cidades onde ocorrerão as partidas de futebol – Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e Salvador. No maior evento esportivo do mundo, no entanto, teremos o tour da tocha, uma chance de ouro para distribuirmos os ganhos para todo o país.

O fogo olímpico vai percorrer o Brasil e as imagens geradas serão distribuídas pelo mundo. A criatividade, o carisma e a espontaneidade do brasileiro serão capazes de cativar turistas em potencial espalhados pelo mundo. Pouco a pouco mostramos a nossa competência em organizar grandes eventos para diversos perfis de públicos. Num passado recente sediamos a Rio+20, Jornada Mundial da Juventude, Copa das Confederações e Copa do Mundo. O “Não vai ter Copa” ou “imagina na Copa” cederam espaço para um clima de euforia espalhado pelas ruas e difundido pelas mídias nacional e internacional.

Aceleramos a curva de aprendizado e antecipamos investimentos necessários para o Brasil transformar-se numa potência turística por conta desses eventos. Temos atualmente as melhores condições de disputar em nível global o viajante internacional. O estudo bienal focado no turismo do Fórum Econômico Mundial revela que somos o país mais competitivo do setor na América Latina. Subimos 23 posições de 2013 para 2015. Antes do mundial de futebol aparecíamos em 51º lugar num ranking de 141 nações. Saltamos para a 28ª colocação este ano. No item “atrativos naturais” somos líderes globais. Avançamos também nos quesitos recursos culturais e humanos, infraestrutura turística e de transporte aéreo, passagens aéreas e hotelaria.   

Todas essas vantagens de nada adiantarão se não soubermos aproveitar as oportunidades que conquistamos para aumentarmos o interesse do estrangeiro e do brasileiro por conhecer o próprio país por meio de narrativas únicas.

Das lições aprendidas nos últimos eventos, destaca-se a importância do planejamento. O Ministério do Turismo vai reunir no início de setembro em Brasília, governadores, prefeitos, secretários de turismo e representantes da iniciativa privada para sensibilizá-los da importância da Olimpíada para o turismo brasileiro. Também, sob o comando da presidenta Dilma Rousseff, vamos circular por todos os estados para, em reuniões técnicas, preparar o tour da tocha. Definir metro a metro o roteiro de 20 mil quilômetros a ser percorrido pela tocha que será transportada por 12 mil pessoas.

Em Roraima, a tocha olímpica vai pernoitar na Capital Boa Vista. O engajamento de todos é fundamental para transmitirmos ao mundo a mensagem que queremos e despertar o interesse de milhões de turistas em potencial para esse país. Os elementos nós temos. O desafio é juntar as peças, construir a narrativa e criar o sonho tão essencial para o turismo.  

*Ministro do Turismo—————————————–O rato impede a graça – Vera Sábio*Em um dos meus textos, relatei que há pessoas que possuem menos consciência do que um rato. Ou seja, não despertaram para a solidariedade e empatia, na compreensão de que o que acontece com o outro pode acontecer conosco.

Todavia, existem várias metáforas que descrevem o rato como ladrão, bicho peçonhento e muito traiçoeiro, o qual diversas vezes nos impede o progresso, a igualdade, o sucesso e a partilha.

E é deste rato que vou relatar agora:

“Certa vez, para melhorar a vida de uma comunidade que precisava buscar água em um poço distante, o administrador, preocupado com o bem-estar do povo, construiu uma enorme caixa d’água, a qual abasteceria toda a comunidade.

A animação foi total, e todos estavam reunidos na inauguração, onde o administrador abriria a torneira da caixa e a água jorraria. Porém, tudo estava correto, mas a água não saiu… Qual seria o motivo?

 Desceu, então, um mergulhador ao fundo da caixa para verificar. E grande foi a surpresa quando este subiu à superfície com um rato nas mãos”.

Várias coisas boas estariam jorrando em nossas vidas se não fossem tantos ratos que impedem o nosso sucesso. No entanto, diversos ratos estariam capturados, mortos e destruídos se muitos não se acovardassem diante os obstáculos e mergulhassem atrás dos seus objetivos.

O rato impede a graça, mas você é maior, mais capaz e superior a tantos ratos que somente vivem em prol de prejudicar os outros e destruir a nação.     Por isto, lhes pergunto: onde está a nossa coragem? Onde está nosso verdadeiro desejo de mudanças? Onde está nossa ação?

A internet é um progresso virtual, o qual espalha rapidamente qualquer ato ocorrido, e a discussão sobre o assunto é geral. Todavia, ela divulga, mas nada acontece enquanto ficarmos somente digitando e sendo os espectadores, os projetistas, os palpiteiros etc.

Porém, se não sairmos da cadeira do outro lado da tela, nosso crime é pior. Pois, quanto mais soubermos, mais seremos responsáveis pelo que não fizermos…    E aí, qual será nossa atitude?

*Psicóloga, palestrante, servidora pública, esposa, mãe e cega CRP: 20/[email protected].: 99168-7731—————————————–Busque você em você – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Habitualmente as pessoas usam apenas uma pequena parte dos poderes que possuem e que poderiam usar em circunstâncias adequadas”. (William James)Se não conseguimos chegar onde queremos chegar é porque não usamos os poderes que deveríamos usar. E não os usamos porque não sabemos que os temos. Sempre fomos assim e sempre seremos. Ainda não descobrimos que somos capazes de tudo. Seja no bem ou no mal. E é por isso que devemos nos reconhecer como nossos próprios timoneiros. Lendo a excelente matéria do Walber Aguiar, lembrei-me disso. O Walber cita: “Também pôs Deus a eternidade no coração do homem” (Eclesiastes). Não pude deixar de sorrir. Já fui criticado por estar sempre citando: “O reino de Deus está dentro de nós”. E como não sou religioso, só sei que a citação é do Mateus, (bíblico). E lendo o Walber, fiquei imaginando porque as pessoas não se atentam para a concordância nos ensinamentos sábios. Veja se Mateus não está dizendo a mesma coisa que está em Eclesiastes. Se Deus pôs a eternidade no coração do homem, o reino de Deus está no coração do homem. Simples pra dedéu.

Vamos dar mais atenção, com mais atenção, à sabedoria dos que sempre souberam nos repassar a sabedoria, independentemente de religião, seita, ou o que quer que seja. O importante é que saibamos seguir os ensinamentos, mas sem relaxar no comando do timão. E cada um de nós é responsável pelo seu destino. O importante é que saibamos dirigir o barco para onde queremos chegar. Se somos o comandante do navio ou o cabo “Sivirino”, não importa. O que importa é que saibamos o que somos no que somos. Se você não conhece a do Comandante com o Cabo “Sivirino” levante o polegar que eu prometo lhe contar a história. Ela é genial e nos ensina que a razão está com quem está com razão. Não importa se é o Comandante ou o Cabo.

Você tem todo o poder de que necessita para vencer. Mas não permita que ninguém dirija seu barco. Segure o timão, lembrando-se de que quem dirige o navio é o timoneiro, o comandante dindica o destino. Você não precisa, se achar que não, de timoneiro para dirigir sua vida. Valorize-se dando-se a importância que você tem. Lembre-se de que Deus pôs a eternidade no seu coração e por isso o reino Dele está dentro de você. Você é um ser de origem racional e por isso é eterno. Somos todos da mesma origem e portanto iguais. Não morremos, apenas evoluímos nas idas e vindas até que voltemos à nossa origem. E isso depende apenas de cada um de nós e de mais ninguém. Pense nisso.

*[email protected]    99121-1460 ———————————————ESPAÇO DO LEITORVELOCIDADEO leitor Walace Martins enviou o seguinte comentário: “A exemplo de grandes capitais, onde as principais vias de trânsito de veículos estão com a padronização da velocidade, a qual é devidamente fiscalizada por guardas de trânsito e câmeras de monitoramento, seria prudente que os órgãos de trânsito se reunissem e adotassem o mesmo procedimento em Boa Vista. O número excessivo de acidentes para uma frota de carros que é praticamente um bairro da cidade de São Paulo leva a perceber que o que está faltando é conscientização dos motoristas e regras mais duras no trânsito de Boa Vista”.BANCOO morador de Alto Alegre Anísio Ferreira reclamou que novamente o banco postal que recebe pagamentos de boletos e tributos está com problemas. “Geralmente, quando é período de pagamento do funcionalismo, o sistema simplesmente fica fora do ar, obrigando o deslocamento até a Capital para o recebimento do salário e pagamento de contas. Esta situação já é corriqueira e nada é feito para solucionar este problema”, frisou.PRAÇASSobre a matéria dos adolescentes flagrados na praça do 13 de setembro, a leitora Adrianne Ramos escreveu: “Vi, esta semana, que a Prefeitura de Boa Vista está incluindo a reforma de mais praças. Não sou contra esta medida, mas queria solicitar que fosse dada uma atenção especial a esta questão do vandalismo que novamente volta a incomodar os moradores que residem próximo a essas praças. Não adianta somente revitalizá-las se não garantir segurança aos moradores”, frisou.MOTOCICLETASO internauta Roberto Pereira parabenizou a ação da polícia, ação essa que desmontou o esquema de desmanche de motocicletas, que, ultimamente, tem sido o alvo preferido dos bandidos. “É só apertar o cerco a estes ladrões que foram presos para que detalhem como é feito este comércio, já que, por outro lado, é necessário também punir quem age como interceptador destes roubos, comprando as peças”, destacou.