A destoante e descurada forma de administrar – Tom Zé Albuquerque*Não raro tenho suscitado aqui minha angústia de como a administração pública neste país – e, por conseguinte, Estados e Municípios – continuadamente tem sido conduzida, considerando que um novo formato de gestão emergiu no Brasil, a partir do “Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado”, elaborado pelo Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, em 1995.
Infelizmente, desse período até os dias atuais pouco foi modificado do ponto de vista prático. No que atine ao lastro formal, o avanço foi inegável, cujas iniciativas visaram modernizar a máquina administrativa através dos Decretos n°. 5.707/2006 e n°. 7.133/2010, tratantes, respectivamente, da gestão por competências e da avaliação de desempenho aplicada aos servidores públicos. Presumia-se que uma vez aplicadas essas ferramentas na administração pública federal, a mesma legislação e as metodologias patentes iriam ser adotadas nas esferas estadual e municipal. Ledo engano, uma vez que sequer a seara federal abraçou com afinco esses modelos, malgrado a existência de legislação específica.
Outras ferramentas legais foram geradas em defesa do patrimônio brasileiro, tais como as Leis n°. 101/2000 e n°. 12527/2011, respectivamente Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF e Lei de Acesso às Informações – LAI, tidas de cunho público, subordinando a estas os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; e as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Contudo, o modus operandi é banalizado por boa parte dos gestores públicos, acarretando em administrações desastrosas em todas as esferas.
A cada dia que passa far-se-á mais nítida, preeminente e impreterível a presença do Administrador nos cargos de gestão pública. Inconcebe-se a nomeação de pessoas sem tirocínio em planejamento, organização, coordenação, liderança e controle. A ausência de profissional habilitado e com formação específica para administrar gera um prejuízo macabro para a sociedade, de forma ampla. As áreas financeiras, pessoas, material e patrimônio, mercadologia, logística e outras tantas carentes de serem administradas tem, há tempos no Brasil, menoscabando a cidadania e fuzilado o patrimônio brasileiro causando erosão fatal no patriotismo de brasileiros genuínos.
O Brasil tenta se livrar do modelo secular patrimonialista, partido da herança da cultura lusitana, com origem na vinda da coroa, pela naturalidade da apropriação do público pelo privado correspondente à centralização e domínio da sociedade, ancorado pelo sistema de privilégios, paternalismo, nepotismo e favoritismo, sob o qual a Administração Pública residia. O modelo burocrático weberiano, não tendo sido implantado eficazmente no país deu lugar ao modelo gerencial, que ainda permanece latente para a administração pública brasileira. Esta nova realidade tem pilares na eficiência, descentralização e desconcentração, foco no cidadão e orientação por resultados de excelência. Utópico para a concepção majoritária de gestores que dominam a coisa pública neste surrupiado país.
Não sou muito otimista em visualizar uma administração pública brasileira – em níveis federal, estadual e municipal – de vanguarda, em face da intocável presença de amadores, empíricos, irresponsáveis e forasteiros que conduzem o patrimônio público no Brasil. Comumente lembro das lúcidas palavras do Filósofo Cícero (Marcus Tullius Cícero, séc. I a.C): “Temos de equilibrar o orçamento, proteger o Tesouro, combater a usura e reduzir a burocracia. Caso contrário, afundaremos todos”. Já faz um bom tempo…*Administrador————————————Pra que tanta pressa? – Afonso Rodrigues de Oliveira“O homem vale mais por aquilo que é do que por aquilo que tem”. (Gaudium et Spes) Sente-se aí. Relaxe. Vamos bater um papo legal. Essa angústia é passaporte para o estresse. Todos nós nos estressamos. Ninguém é perfeito. Mas o que vai fazer você superior, é sua capacidade de não se deixar dominar pelo estresse. Todos nós temos poder sobre nosso organismo. É só conhecer as fraquezas dele. Se você é dos que trabalham doze horas por dia, e no fim do dia está caindo aos pedaços, estressado, aos cacos, cuidado. Isso vai acabar com você se você não acabar com isso. Então, acabe com isso. Mas, paremos com esse papo, e vamos ao que interessa. E antes que você seja tentado a cortar suas horas de trabalho, veja este recado dos especialistas: não é o trabalho que estressa. O que estressa é a insatisfação no trabalho. Se seu trabalho está estressando você, é porque você não gosta dele. Então procure outra coisa pra fazer, senão ele vai matar você.
Quando você gosta do que faz não sente o tempo passar enquanto faz. E só quando para é que percebe o quanto está cansado. Porém apenas cansado, e não estressado. E o cansaço físico não produz mal-estar.Quando você está realmente cansado, duas ou três horas de sono são o suficiente para restabelecer sua forma. E é esse segredo, que não é segredo, que faz dos grandes homens, grandes e incansáveis trabalhadores. Eles nunca trabalham menos de doze horas por dia e estão sempre de bem com a vida. O segredo está em eles fazerem o que gostam, de fazer. E o resultado, acredite, nem sempre é só o financeiro.
Relaxe, cara. Seu bem-estar, e dos seus familiares, não deve estar restrito ao seu ganho. Alie seu trabalho ao seu lazer. Faça do seu trabalho a extensão de sua vida. E tenha em mente que você precisa estar com a mente relaxada; o corpo não relaxa se a mente não estiver relaxada. E sua mente não produz satisfatoriamente se não estiver relaxada. Ordene-se e pare de correria. Deixe as pistas de corrida para os atletas. Use-as apenas para seu relaxamento. Faça do seu trabalho, além de um meio de sustento, um meio de viver. Se seu trabalho está estressando você, procure ver o que está errado com você, e não com ele.
Em 1978 tive como auxiliar um jovem de classe média bem situada. Ele, no entanto, era o protótipo do empregado relapso. Um dia bati um papo com ele. Dias depois ele se demitiu da empresa. Adivinhe o que ele foi fazer, a despeito dos veementes protestos da família? Foi fabricar cocadas, e vendê-las na saída do estaleiro onde trabalhávamos. E acredite, aquele cara ganhou muito dinheiro se divertindo. Pense nisso*[email protected] ————————————-CONSTERNAÇÃO. DECEPÇÕES. E ALEGRES DATAS QUE FORAM COMEMORADAS(Parte -1) Dr. Francisco de Assis Campos Saraiva*O mês de agosto terminou e no transcorrer do mesmo, fatos, acontecimentos e fortes lembranças que aturdiram nossa mente, trazendo um misto de sofrimento, consternação e alegria em alguns momentos de felicidade amenizando o horizonte nebuloso sofrido. O mês teve início com o aniversário, no dia 2, da criança traquinas de 80 anos, que marcou um forte acontecimento social na capital das acácias, minha linda João Pessoa, com uma festividade marcante a altura do merecimento do anfitrião. Este jovem de 80 primaveras é um bom amigo de anos atrás, que juntos chegamos a João Pessoa no segundo semestre de 1956 do século passado, ele vindo de Fortaleza e eu de Crateús, para sermos promovidos a 3º Sargento, vagas existentes no efetivo dos Órgãos de Comando do 1º Grupamento de Engenharia. Era o início de nossa mocidade. E assim preenchemos as vagas que nos foram destinadas. O personagem a que me refiro chama-se Otacílio Coelho Pires, que tem uma história de vida digna de aplausos.
Em João Pessoa, o jovem Otacílio, sem nunca ter frequentado uma Academia de dança, deu um banho de autêntico dançarino, com o charme e a elegância do malandro moderno. Aprendeu nas noitadas alegres da Capital Alencarina, sobretudo, na Boate Fascinação, a sua preferida. Aqui deixo o nosso abraço fraternal ao dileto amigo e sua digna família. No dia 3 foi o aniversário de Antônio Luiz e Olavia Barreiros, colaboradores do Laboratório Lobo D’Almada, onde a data foi festivamente comemorada em união fraterna com todos que integram o conceituado Órgão. No dia 5 foi o aniversário de minha consorte e sócia do Laboratório, Professora Dra. Maria das Neves Madruga Saraiva, que teve uma dupla comemoração, primeiro no dito Órgão de Saúde a que integra e depois num almoço familiar em casa. Foi um acontecimento social comemorado em seu melhor estilo e a altura do merecimento da Professora Nevinha, que, aos 67 anos, recebeu os aplausos carinhosos da família, de amigos, ex-alunos e da comunidade Boa Vistense, a quem prestou inestimáveis serviços por muitos anos, com zelo e dedicação. No dia 6 foi uma data de consternação doída, que fez lembrar o lançamento da bomba atômica em Hiroshima e no dia 9 outra em Nagasaki, que bombardearam de miséria os moradores daquelas cidades, que, após 70 anos, aquela gente ainda sofre o pesadelo das consequências danosas que a terrível catástrofe deixou como herança insidiosa para aquela geração. Nesta mesma data foi comemorado o Dia dos Pais, a que fui agraciado com uma festividade no seio da família, pela comunidade de Boa Vista e pelos integrantes da Rede Social: Família do Facebook, do WhatsApp e do E-mail, dos quais recebi manifestações calorosas de amizade e cordialidade, que me deixaram feliz, no que agradeço de coração. No dia 11 foi o aniversário natalício do Dr.Cardoso, titular do Laboratório Pasteur, que no transcorrer de seus 40 anos de profissionalismo, tem prestado um ótimo serviço de saúde a comunidade a que serve, a quem enviamos nossas congratulações, formulando votos de felicidades, muitos anos de vida e grandes realizações futuras.
No decorrer do mês que ora finda muita miséria aconteceu em nosso País. Uma inflação galopante aturdindo a mente de todos. Os salários defasados em contraste com a elevação dos custos de um modo geral. O desemprego atingiu o patamar mais alarmante dos últimos tempos. Uma roubalheira infernal sucateando nossa soberana Nação e o povo, como sempre, sendo a vítima sem dó desse descalabro. Uma carga tributária impiedosa e ainda estão querendo empurrar de goela abaixo de uma comunidade arquejando, a famigerada volta da CPMF, como um golpe de misericórdia nocauteando nossa gente indefesa, digna de compaixão. A Saúde Pública está calamitosa, com gente morrendo no chão frio dos Hospitais e Casas de Saúde. A Segurança Pública vencida pela marginalidade, armada até o gogó com artefatos bélicos de tecnologia moderna. Acordo cedo e acompanho o noticiário televisivo da Bandeirante, Record, SBT e Rede Globo e é de fazer pena as cenas animalescas de chacinas que ocorrem em todo o País, com inúmeras famílias sofrendo a morte de entes queridos que se foram, jovens, crianças, adultos e idosos que perderam a vida cruelmente e sem saberem o motivo desses atos tão nefandos, a semelhança do que ocorreu recentemente na grande São Paulo, onde 19 pessoas perderam a vida e até aqui não se sabe quem foram os sanguinários desumanos. Outra chacina recente tirou a vida de 34 pessoas, em 72 horas, na cidade de Manaus e os culpados ainda estão no anonimato, que pena!
O Brasil está na trajetória de uma recessão impiedosa e degradante. A energia elétrica está com o preço astronômico, com a falta de luz que ocorre a todo instante na maior parte do País. Racionamento e até mesmo a falta de água ocorre rotineiramente em algumas regiões do País, gerando sofrimento e desconforto para uma gente que não sabe mais o que fazer. Os meios de comunicação são deficitários a toda prova, com a telefonia e a internet que funcionam em horário que não se pode prever. Os Planos de Saúde são, na maioria, deficitários, e quando se carece de um tratamento de urgência para outro Estado, são impostos obstáculos terríveis e inacessíveis para quem patrocina o Plano. São greves eclodindo em todo o País, paralisando a cultura, a saúde pública, a Previdência Social e muitos outros Órgãos, que exigem direitos que lhe são negados. A bandidagem tomou conta do País, porque a justiça é morosa e as leis penais anacrônicas, que não penalizam a altura quem comete o delito, deixando manietadas autoridades judiciais na hora de proceder o julgamento. O cidadão sai para trabalhar e não sabe se volta para o seio da família, porque não há nenhuma segurança pública que o proteja. A classe mais penalizada no meu País são as pessoas de idade avançada, que são atacadas de forma covarde nas vias públicas pelos criminosos, que vivem na espreita para praticar o delito e pelos marginais golpistas plantados como clientes no interior dos Bancos. Quando o ancião saca seus vencimentos, é atacado pelos bandidos na primeira esquina logo que deixa o interior do Banco onde fez o saque. As crianças são outras vítimas indefesas de pedófilos infames e cruéis e a incidência desses trogloditas vem aumentando consideravelmente em todo o País e eles não têm nenhum receio na prática da atrocidade.*Membro da ALB e da ALLCHEE-mail: [email protected]——————————————-ESPAÇO DO LEITORSUCATA“O governo passado deixou as escolas sucateadas aqui em Caracaraí. Os alunos da Escola Presidente Castelo Branco dividem os espaços com os acadêmicos da Universidade Estadual de Roraima e, de uma hora para outra, podem ser despejados. Onde funcionava a escola, há uma placa com valor acima de R$ 1,5 milhão do governo Anchieta. O dinheiro foi gasto e nada fizeram. A quadra de esporte da Escola João Rogélio também está no chão, deixada pelo governo passado e nada fizeram. Isso há mais de três anos. Agora querem que a governadora resolva tudo isso em sete meses? Para mim, isso é um absurdo!”, comentou um leitor que pediu para não ser identificado.GREVE 1″Então a greve [dos professores da rede estadual de ensino] é ilegal? Beleza! Mas devemos rever que essas greves são a única forma de mostrar que a educação não funciona. Acredito que se todos nós fôssemos em busca de melhoria para a educação, já estaria bem melhor.Mas em Roraima só vejo os professores reivindicado melhorias. A população deveria estar junto com os professores na luta por dias melhores”, afirmou um leitor que pediu anonimato.GREVE 2“Uma novela, pois entra governo e sai governo e os trabalhadores em educação sempre estão no vermelho. Os professores acreditaram nas promessas de campanha da governadora, mas foram só promessas mesmo”, comentou o internauta Joanes de Brito Cunha.TRIPLO ASobre o corredor Triplo A, o internauta Marco Aurélio Pinheiro Sousa comentou: “É o poder do imperialismo britânico usando como fantoche o irresponsável governo da Colômbia, com uma nova onda de colonização na América do Sul pelos países europeus, através de mercado consumidor, matéria-prima e mão-de-obra baratas. Lembram-se que todas as cabeças coroadas europeias, principalmente a britânica, gostam muito de ONGs? Não as que queiram fazer alguma coisa no seu próprio país, mas que queiram fazer no país dos outros”.