Opiniao 10 09 2015 1427

Descarte desregrado – Marlene de Andrade*Hoje em dia, os eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos são fabricados para durar pouquíssimo tempo, porém antigamente havia equipamentos que duravam mais de 30 anos e como exemplo cito o liquidificador. Hoje é diferente, pois milhões de celulares, câmeras digitais, computadores, tablets e inúmeros aparelhos eletro domésticos acabam indo parar no lixo comum em um pequeno espaço de tempo de sua vida útil. Tal fato representa grande perigo para a saúde pública e meio ambiente.

Infelizmente, pouco ou quase nada, os consumidores podem fazer para diminuir esse problema. O correto seria as fábricas produzirem aparelhos com vida útil mais longa e que os consertos desses aparelhos fossem economicamente viáveis. Ocorre que, os fabricantes não ‘podem esperar tanto tempo’ para entrar dinheiro no seu caixa e por isso já dão um jeito para terminar com esse problema. Sendo assim, essa foi a solução que encontraram, ou seja, já na fabricação tudo é desenhado de maneira que logo se acabe em prazo curto. E tem mais: os fabricantes, geralmente, não disponibilizam peças de reposição e, quando o fazem, o preço cobrado é extremamente alto, tornando o conserto muitas vezes inviável.  

E o pior é que todos esses aparelhos vão se acabando, surgindo então a pergunta: onde descartá-los? Alguns deles possuem substâncias perigosas, como metais pesados, a saber, mercúrio, chumbo, cádmio e, entre outros, o cromo que poluem profundamente o meio ambiente.

Outro problema então surge. O consumidor tem que adquirir outro equipamento para substituir aquele que se estragou tão precocemente, o que economicamente é péssimo. Portanto, todos esses equipamentos têm tempo mínimo de validade, pois o mundo empresarial só visa lucros e quer sempre ganhar cada vez mais.

Reclamar o que a esse respeito e a quem? Será que as autoridades em nível mundial ainda não perceberam que descartar, entre outros, pilhas, lâmpadas fluorescentes e baterias prejudica profundamente o meio ambiente e logicamente a saúde humana? Perceberam sim, mas o que pode ser feito a respeito de todo esse estrago? Portanto, o jeito é aceitar essa triste realidade, ou então ficar sem adquirir esses objetos quando os mesmos se estragarem. Entramos em um beco sem saída e o que é isso, senão final dos tempos? Basta pensar no aumento do uso de drogas, desmoronamento das famílias e entre outros, o aumento cada vez maior da corrupção. E não para por aqui não, hoje em dia quem manda em casa são os filhos e as adolescentes estão engravidando na “maior tranquilidade”. Que desastre generalizado! Até pessoas estão sendo “descartadas”. E ainda há quem diga que o mundo está se aperfeiçoando!!!

Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. (Romanos 8:22).

*Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT—————————————–

Um erro grave – Antonio de Souza Matos*Roboão, filho de Salomão, herdou o trono de Israel, após a morte do pai, mas tomou uma decisão desastrosa, que lhe custou a divisão do reino: preferiu ouvir o conselho dos jovens a ouvir o conselho dos anciãos. Isso ocorreu bem no início do reinado.

Um grupo de representantes de várias tribos solicitou uma audiência com o rei para rogar que aliviasse a carga tributária imposta à nação pelo antecessor. Antes de dar uma resposta, pediu um prazo e buscou o parecer dos conselheiros mais experientes do reino. Estes o aconselharam a atender à reivindicação, que era legítima e o ajudaria a firmar-se no trono.

No entanto, em vez de seguir o conselho dos anciãos, procurou os jovens com os quais havia sido criado, para pedir-lhes outro parecer. Estes o aconselharam de modo contrário: a elevar a carga tributária para causar temor nos descontentes e, assim, eliminar qualquer tentativa de sublevação.Roboão, como todo jovem impulsivo, decidiu seguir o último conselho. Assim, convocou uma nova audiência com o grupo que dantes o procurara e apresentou-lhe a resposta.

A reação foi imediata. Um reino que Davi e Salomão, avô e pai, respectivamente, de Roboão, haviam lutado para consolidar durante décadas se desmoronou em poucos minutos. Das 12 tribos que compunham a nação judaica, 10 se apartaram e criaram o Reino do Norte, fixando a capital em Samaria.

Desde a divisão do reino, causada pela falta de imaturidade de Roboão, nunca mais o povo judeu conseguiu reerguer-se. Doravante, tornou-se vulnerável aos olhos das nações circunvizinhas, que antes o temiam.

Não demorou muito para que todo o Israel fosse levado para longe da terra de Canaã e amargasse 70 anos de exílio na Babilônia, o novo império mundial.

Bom seria se nossos governantes aprendessem essa lição da história bíblica e dessem ouvido aos sábios conselhos dos peritos em  vez de deixar-se seduzir pelas ideias intempestivas dos incipientes.

*ProfessorE-mail:[email protected]———————————————-Será que estou certo? – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Uma condição necessária ao pensar certo é não estarmos demasiado certos de nossas certezas”. (Paulo Freire) Cabeça erguida nem sempre significa certez. Porque somos racionais não temos certeza das nossas certezas. O mundo é dos vivos. E a vida é um livro aberto às mentes abertas. E quando as mentes estão abertas aos conhecimentos não podemos ter certeza de nossas certezas. Se tivéssemos não seríamos capazes de aprender mais. Os planetas giram, nós giramos, e nossas mentes nos acompanham. Vivemos num carrossel em conhecimentos. E por isso estamos mudando, o tempo todo. E não há como mudar se não mudarmos nosso modo de pensar. O que é certo hoje, pode não ser amanhã. O importante é que deixemos de ser tolos, e aprender que, independentemente de nossa idade cronológica, somos aprendizes da vida. Que só a vivemos realmente quando entendemos que é ela que nos ensina e não nós que a dirigimos. Viver a vida intensamente é vivê-la como ela deve ser vivida. Somos, todos nós, aprendizes da vida.

Em vez de ficar criticando alguém pelos erros que ele cometeu, procure aprender com os erros dele. Afinal de contas, ele ensinou você a não fazer o que ele fez, como fez. Simples pra dedéu. Tão simples que não consideramos a importância, por não considerarmos o valor da simplicidade. Mas preste bem atanção; a simplicidade não está na pobreza. Ela está na sua maneira de ser, dentro da racionalidade. É quando você deve saber dirigir sua vida sem a influência de quem quer que seja. Mas o difícil mesmo é caminhar de cabeça erguida, mas sem arrufos nem arrogância. Sem se esquecer de que somos, querendo ou não, todos iguais. Somos todos da mesma origem. Vivemos todos num mundo em evolução. E nunca entenderemos isso enquanto ficarmos boqueabertos diante da evolução nos acontecimentos que são frutos da evolução de cada um de nós.

Não permita que ninguém dirija sua vida. Procure em você mesmo a orientação nos seus atos. E você só conseguirá isso se se valorizar. E você nunca vai se valorizar se não valorizar a vida, independentemente de quem a vive. Quando você permite que alguém lhe diga como você deve ser e agir, você está se desvalorizando. Mas, muito cuidado. Você só pode chegar a este patamar depois de orientado na sua infância, pelos que devem orientá-lo. E quando orientar, não se esqueça de que seu dever é orientar, e não dirigir. Porque é por esse caminho que chegamos onde queremos estar. E é onde encontramos a felicidade; não importa se seu padrão está, ou não, condizente com o do seu vizinho. Talvez você seja mais feliz do que ele. Pense nisso.

*[email protected]    99121-1460      ——————————————–

ESPAÇO DO LEITORCELULAR  Sobre a matéria relatando a proibição dos agentes carcerários de utilizarem celular, o leitor Fernando Pires comentou: “Engraçado, os presos terão seus celulares porque eles não têm pudor de infringir as leis. Porém, os agentes carcerários ficam reféns dessa portaria. Falta pouco para que os agentes peçam emprestado celulares aos presos. Tem que se implementar medidas para que os presos não usem celulares, não os agentes penitenciários, já que estão exercendo uma função de perigo, que requer o máximo de proteção”.BUEIROSMoradores da Rua Sólon Rodrigues Pessoa reclamam de uma situação que está provocando problemas aos condutores de veículos. “Simplesmente as tampas de bueiros estão sumindo e, para sinalizar o local, as pessoas que já tiveram problemas estão colocando madeira dentro dos bueiros para evitar acidentes mais graves. É um absurdo este sumiço destas tampas de ferro, o que pode trazer sérios problemas à população, desde queda até um acidente de maiores proporções”, frisou uma moradora.REFORMA 1Usuários e servidores do posto de saúde que atende os moradores do Conjunto Cidadão afirmam que esta unidade está com sérios problemas na sua estrutura física, não tendo mais condições de oferecer um bom atendimento à população. “Por receber um fluxo expressivo de pacientes de outros bairros como Senador Hélio Campos, Cruviana e Santa Luzia, reivindicamos a reforma para que possamos prestar um serviço de excelência, e o usuário possa ter o conforto necessário enquanto espera para ser atendido”, frisou um servidor.REFORMA 2No mesmo relato, os moradores informam que a unidade encontra-se infestada de pombos: “O único local que possui forro é a área de espera, que está cheia de pombos que se abrigam no local para se reproduzirem. O barulho é constante e a quantidade de aves está comprometendo a estrutura de PVC”, comentou um leitor.